Por que, segundo estudo, este tipo de alimento pode agravar crises de psoríase?
Se você é fã de alimentos ultraprocessados, talvez seja hora de repensar seus hábitos. Um novo estudo, publicado na renomada revista JAMA Dermatology, revelou que o consumo excessivo desses produtos pode aumentar significativamente o risco de crises ativas de psoríase. Essa descoberta marca um passo inédito na compreensão dessa condição inflamatória da pele, cuja origem […]
Se você é fã de alimentos ultraprocessados, talvez seja hora de repensar seus hábitos. Um novo estudo, publicado na renomada revista JAMA Dermatology, revelou que o consumo excessivo desses produtos pode aumentar significativamente o risco de crises ativas de psoríase. Essa descoberta marca um passo inédito na compreensão dessa condição inflamatória da pele, cuja origem ainda intriga a ciência.
Mesmo levando em conta fatores como idade, índice de massa corporal (IMC), consumo de álcool e comorbidades, a correlação entre alimentos ultraprocessados e surtos da doença permaneceu evidente.
Os dados foram extraídos do estudo transversal da coorte NutriNet-Santé, realizado entre 2021 e 2022 na França. Com 18.528 participantes entre 62 e 70 anos — 74% mulheres e 26% homens —, os resultados sugerem que esses produtos industrializados podem ter um efeito pró-inflamatório independente da obesidade.
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Mas afinal, o que é a psoríase?
A psoríase é uma condição inflamatória crônica da pele, caracterizada pelo crescimento acelerado das células cutâneas, formando placas avermelhadas cobertas por escamas esbranquiçadas. Essas lesões aparecem com frequência nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo, mas podem afetar qualquer região do corpo, inclusive unhas e articulações.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a doença tem forte componente genético, mas também pode ser desencadeada por fatores ambientais e comportamentais.