Estudo descobre que creatina pode ajudar no tratamento da depressão

A creatina monohidratada, conhecida principalmente por seu uso no fisiculturismo, pode ter um novo papel promissor na saúde mental. Um estudo recente, publicado no Science Direct, aponta que a suplementação diária desse composto, aliada à psicoterapia, pode ajudar a aliviar os sintomas da depressão, com poucos efeitos colaterais. O que é a creatina e como […]

Fev 4, 2025 - 16:36
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Estudo descobre que creatina pode ajudar no tratamento da depressão

A creatina monohidratada, conhecida principalmente por seu uso no fisiculturismo, pode ter um novo papel promissor na saúde mental. Um estudo recente, publicado no Science Direct, aponta que a suplementação diária desse composto, aliada à psicoterapia, pode ajudar a aliviar os sintomas da depressão, com poucos efeitos colaterais.

O que é a creatina e como ela atua?

A creatina é uma substância naturalmente produzida pelo corpo e encontrada em alimentos ricos em proteínas, como carne e peixe. Seu principal papel é fornecer energia às células, especialmente às musculares e cerebrais. Isso explica por que ela é amplamente utilizada por atletas e fisiculturistas para melhorar o desempenho físico e a recuperação muscular.

No entanto, pesquisas recentes sugerem que a creatina pode ter um impacto positivo na função cerebral. O cérebro consome grandes quantidades de energia, e a creatina pode atuar como um reforço para o metabolismo cerebral, auxiliando na regulação do humor e na resposta ao estresse.

Suplementação de creatina pode contribuir para uma maior resposta às estratégias antidepressivas convencionais

Detalhes do estudo

Várias revisões resumiram dados de estudos pré-clínicos e clínicos que apoiam seu uso para melhorar o tratamento de transtornos depressivos. O estudo atual quis comprovar essas evidências e para isso selecionou 100 pacientes diagnosticados com depressão com idades entre 18 e 60 anos. 

Os participantes foram divididos em dois grupos: um recebeu 5 g/dia de creatina monohidratada e fazia Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC) a cada quinze dias. O outro grupo recebeu um placebo, além de fazer a terapia.