Tempestade solar está a caminho e auroras podem ocorrer nos próximos dias
O Sol disparou uma explosão de partículas na terça (21). Segundo informações do Centro de Previsão do Clima Espacial, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), a ejeção de massa coronal lançada por nosso astro deve alcançar o campo magnético da Terra entre sexta (24) e sábado (25), causando uma tempestade geomagnética. Clique e siga o Canaltech no WhatsApp "Intensamente verde": astronauta da NASA posta vídeo da aurora vista do espaço Tempestade solar foi tão forte que deixou tratores "possuídos"; entenda Segundo a NOAA, o impacto pode causar uma tempestade geomagnética G1, classe considerada mais fraca. As tempestades desta categoria costumam passar despercebidas, e causam efeitos como blecautes de rádio, flutuações em redes elétricas, entre outros. Por outro lado, toda tempestade geomagnética é capaz de causar auroras boreais em latitudes mais baixas que o comum, e com esta não vai ser diferente. A NOAA prevê que, se a tempestade acontecer mesmo, as auroras podem se tornar visíveis em locais mais ao sul nos Estados Unidos, como Nova York. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- More potential for #aurora with this latest #solarstom launch. A filament near Region 3961 we've been watching cross through the Earth-strike zone finally let go! Much of it will go south of Earth, but we could see G1-G2 level storming by January 25. NASA shows impact by 10a UTC. pic.twitter.com/6SI8cih0K3 — Dr. Tamitha Skov (@TamithaSkov) January 22, 2025 Auroras boreais ocorrem quando as partículas eletricamente carregadas lançadas pelo Sol se chocam com o campo magnético da Terra. Estas partículas descem pelas linhas do campo magnético e seguem em direção aos polos do planeta, e enquanto isso, colidem com moléculas atmosféricas. Quando isso ocorre, as moléculas ficam mais energéticas e liberam energia na forma de luz. Já a cor do fenômeno depende das moléculas atmosféricas em questão, bem como a altitude delas na atmosfera. Ejeções de massa coronal como aquela ocorrida nesta semana, bem como outras atividades do clima espacial, são mais frequentes no máximo solar, o pico de atividade do Sol em seu ciclo de 11 anos. E, para os astrônomos, nosso astro já está nesta fase do seu ciclo atual. Leia também: Veja fotos da aurora boreal após tempestade solar extrema Vídeo mostra aurora boreal em formato raro no sul da Islândia Aurora orbital é flagrada da ISS em imagem espetacular Vídeo: Curiosidades sobre a Lua Leia a matéria no Canaltech.
O Sol disparou uma explosão de partículas na terça (21). Segundo informações do Centro de Previsão do Clima Espacial, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), a ejeção de massa coronal lançada por nosso astro deve alcançar o campo magnético da Terra entre sexta (24) e sábado (25), causando uma tempestade geomagnética.
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- Tempestade solar foi tão forte que deixou tratores "possuídos"; entenda
Segundo a NOAA, o impacto pode causar uma tempestade geomagnética G1, classe considerada mais fraca. As tempestades desta categoria costumam passar despercebidas, e causam efeitos como blecautes de rádio, flutuações em redes elétricas, entre outros.
Por outro lado, toda tempestade geomagnética é capaz de causar auroras boreais em latitudes mais baixas que o comum, e com esta não vai ser diferente. A NOAA prevê que, se a tempestade acontecer mesmo, as auroras podem se tornar visíveis em locais mais ao sul nos Estados Unidos, como Nova York.
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More potential for #aurora with this latest #solarstom launch. A filament near Region 3961 we've been watching cross through the Earth-strike zone finally let go! Much of it will go south of Earth, but we could see G1-G2 level storming by January 25. NASA shows impact by 10a UTC. pic.twitter.com/6SI8cih0K3 — Dr. Tamitha Skov (@TamithaSkov) January 22, 2025
Auroras boreais ocorrem quando as partículas eletricamente carregadas lançadas pelo Sol se chocam com o campo magnético da Terra. Estas partículas descem pelas linhas do campo magnético e seguem em direção aos polos do planeta, e enquanto isso, colidem com moléculas atmosféricas.
Quando isso ocorre, as moléculas ficam mais energéticas e liberam energia na forma de luz. Já a cor do fenômeno depende das moléculas atmosféricas em questão, bem como a altitude delas na atmosfera.
Ejeções de massa coronal como aquela ocorrida nesta semana, bem como outras atividades do clima espacial, são mais frequentes no máximo solar, o pico de atividade do Sol em seu ciclo de 11 anos. E, para os astrônomos, nosso astro já está nesta fase do seu ciclo atual.
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