Chances de asteroide se chocar com a Terra em 2032 aumentam para 2,3%

O risco de o asteroide 2024 YR se chocar com a Terra em 2032 aumentou. Segundo o Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra, da NASA, agora a rocha espacial tem 2,3% (ou 1 em 43) chances de colidir com nosso planeta; há cerca de uma semana, a Agência Espacial Europeia (ESA) estimava que o risco era de 1,3%. Mesmo assim, não há motivo para pânico. Clique e siga o Canaltech no WhatsApp O que aconteceria se o asteroide Bennu se chocasse com a Terra? "Asteroide" recém-descoberto era carro Tesla Roadster, de Elon Musk O asteroide 2024 YR parece medir 90 m de diâmetro, ou seja, tem tamanho parecido com aquele da rocha espacial responsável pelo Evento de Tunguska, que devastou em 1908 uma área de 2.150 km² na Sibéria. No momento, o 2024 YR ocupa o topo das listas oficiais de risco de impacto e está no nível 3 da Escala de Torino, com 10 níveis; o 0 indica que o risco é nulo, e o 10, que a colisão acabaria com a civilização. Observações do asteroide 2024 YR4 (Reprodução/ATLAS) Mesmo assim, os astrônomos destacam que não há motivos para preocupação. É que é esperado que surjam flutuações nas chances de um impacto causado por um objeto ainda distante — e, na verdade, a ESA destaca que o mais provável é que o risco caia para 0 conforme os astrônomos conseguirem novos dados sobre a velocidade e trajetória do objeto.  -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- E a NASA concorda. “Já tivemos alguns objetos no passado que subiram na lista de riscos e eventualmente caíram conforme mais dados chegaram”, ressaltou Molly Wasser, pesquisadora da agência espacial norte-americana. “Novas observações podem resultar na reclassificação deste objeto como [risco] zero conforme mais dados vêm”, acrescentou.  Já Colin Snodgrass, professor de astronomia planetária na Universidade de Edimburgo, acredita que a visita do objeto deve ser inofensiva. “Ele só precisa de um pouco mais de atenção dos telescópios até confirmarmos isso. Por quanto mais tempo seguirmos sua órbita, mais precisas vão ser nossas futuras previsões da sua trajetória”, finalizou.  Leia também: Asteroide descoberto em 1º de janeiro de 2025 ficará mais perto da Terra que Lua Asteroide é detectado 3 horas antes de explodir no céu da Alemanha Vídeo: A Lua está enferrujando?   Leia a matéria no Canaltech.

Fev 7, 2025 - 13:42
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Chances de asteroide se chocar com a Terra em 2032 aumentam para 2,3%

O risco de o asteroide 2024 YR se chocar com a Terra em 2032 aumentou. Segundo o Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra, da NASA, agora a rocha espacial tem 2,3% (ou 1 em 43) chances de colidir com nosso planeta; há cerca de uma semana, a Agência Espacial Europeia (ESA) estimava que o risco era de 1,3%. Mesmo assim, não há motivo para pânico.

O asteroide 2024 YR parece medir 90 m de diâmetro, ou seja, tem tamanho parecido com aquele da rocha espacial responsável pelo Evento de Tunguska, que devastou em 1908 uma área de 2.150 km² na Sibéria. No momento, o 2024 YR ocupa o topo das listas oficiais de risco de impacto e está no nível 3 da Escala de Torino, com 10 níveis; o 0 indica que o risco é nulo, e o 10, que a colisão acabaria com a civilização.

Observações do asteroide 2024 YR4 (Reprodução/ATLAS)

Mesmo assim, os astrônomos destacam que não há motivos para preocupação. É que é esperado que surjam flutuações nas chances de um impacto causado por um objeto ainda distante — e, na verdade, a ESA destaca que o mais provável é que o risco caia para 0 conforme os astrônomos conseguirem novos dados sobre a velocidade e trajetória do objeto. 

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E a NASA concorda. “Já tivemos alguns objetos no passado que subiram na lista de riscos e eventualmente caíram conforme mais dados chegaram”, ressaltou Molly Wasser, pesquisadora da agência espacial norte-americana. “Novas observações podem resultar na reclassificação deste objeto como [risco] zero conforme mais dados vêm”, acrescentou. 

Já Colin Snodgrass, professor de astronomia planetária na Universidade de Edimburgo, acredita que a visita do objeto deve ser inofensiva. “Ele só precisa de um pouco mais de atenção dos telescópios até confirmarmos isso. Por quanto mais tempo seguirmos sua órbita, mais precisas vão ser nossas futuras previsões da sua trajetória”, finalizou. 

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Vídeo: A Lua está enferrujando?

 

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