Mulher revela ferimentos horríveis após seu cachorro amado de 11 anos morder e arrancar seu nariz em um “ataque sem provocação”

Shayna Crimo, uma americana de 31 anos que mora em Reno, sempre se considerou uma “mãe de cachorros” dedicada. Com tatuagens dos nomes de seus dois pets, King e Krieo, no braço, ela descreve os animais como parte essencial de sua vida. Mas um incidente recente abalou sua relação com um deles de forma brutal — e trouxe à tona questões complexas sobre saúde animal, comportamento imprevisível e os laços que desafiam até mesmo situações extremas.

Tudo aconteceu em uma noite comum. Shayna havia chegado de uma aula de arte e, como de costume, foi cumprimentar seus cães. King, um vira-lata de 11 anos que ela criou desde filhote, estava deitado no chão. Sem pensar duas vezes, ela se abaixou para dar-lhe um beijo. Foi quando o inesperado aconteceu: o cachorro, sem qualquer aviso, mordeu seu rosto com força. “Não houve rosnado, nenhum sinal de alerta. Ele não recuou ou fez barulho. Aconteceu rápido. Senti a sensação de ser sacudida, foi horrível”, relatou Shayna.

Shayna tatuou os nomes de King e Krieo (GoFundMe)

Ferida gravemente, ela correu para o banheiro, avistou o sangue escorrendo pelo rosto e gritou para o parceiro ligar para o serviço de emergência. O resultado foi devastador: Shayna perdeu grande parte do nariz e agora precisa passar por múltiplas cirurgias de reconstrução facial, incluindo um procedimento chamado “retalho de testa”, que usa pele da região para moldar uma nova estrutura nasal.

O ataque deixou todos perplexos. King nunca havia demonstrado agressividade antes. Shayna explica que, embora o cachorro sempre tenha sido mais reservado à noite, evitando brincadeiras nesse período, ele jamais apresentou comportamentos violentos. A ausência de sinais de alerta torna o caso ainda mais intrigante. Para piorar, o incidente ocorreu dias antes de Krieo, seu outro cachorro de 13 anos, ser submetido à eutanásia devido a um câncer de rápida progressão.

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Shayna acredita que a doença de Krieo pode ter influenciado o comportamento de King. “Eles cresceram juntos, são como meus filhos. King percebeu que algo estava errado? Talvez. Mas não há como saber”, reflete. Apesar do trauma, ela se recusa a considerar a eutanásia para King. “Prefiro ficar em casa pelo resto da vida dele, nunca sair, não deixar que ninguém cuide dele, só ter mais cuidado. Mas não é uma opção simples”, desabafa.

Enquanto se recupera das cirurgias, Shayna enfrenta um dilema emocional: como seguir cuidando de um animal que causou uma lesão grave, mas que ainda é parte de sua família. Dois dias após a primeira operação, Krieo foi sacrificado, ampliando a dor de uma semana já marcada por perdas físicas e emocionais.

Para cobrir os custos médicos — que incluem múltiplas intervenções cirúrgicas e tratamentos especializados —, Shayna criou uma vaquinha online. A página detalha sua jornada e recebe doações de pessoas sensibilizadas pela história. Enquanto isso, a rotina com King segue, mas com cautela redobrada.

King (esquerda) atacou Shayna sem provocação (GoFundMe)

Casos como o de Shayna reacendem debates sobre os limites do instinto animal, mesmo em pets considerados dóceis. Especialistas em comportamento canino costumam alertar que mudanças bruscas de humor em cães podem estar ligadas a dor, estresse ou alterações no ambiente — como a presença de uma doença em outro animal da casa. A história serve não apenas como um alerta, mas também como um exemplo de como o amor por um pet pode persistir mesmo em circunstâncias quase inacreditáveis.

Shayna segue compartilhando atualizações sobre sua recuperação e sua relação com King, mantendo o diálogo aberto sobre os desafios de lidar com consequências físicas e emocionais de um evento tão traumático. Sua história, ainda em desdobramento, continua a gerar discussões sobre responsabilidade, perdão e os laços inquebráveis entre humanos e animais.

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