Carlos Fernandes bisa triunfo no Rali das Camélias
Carlos Fernandes e Valter Cardoso confirmaram o seu domínio no Rali das Camélias ao conquistarem a segunda vitória consecutiva com o Mitsubishi Carisma GT. Numa prova marcada por algumas reviravoltas e grandes desafios, a dupla impôs-se com autoridade, deixando para trás a concorrência dos R5 e assegurando um triunfo incontestável. Depois do tri de Rui […] The post Carlos Fernandes bisa triunfo no Rali das Camélias first appeared on AutoSport.
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Carlos Fernandes e Valter Cardoso confirmaram o seu domínio no Rali das Camélias ao conquistarem a segunda vitória consecutiva com o Mitsubishi Carisma GT. Numa prova marcada por algumas reviravoltas e grandes desafios, a dupla impôs-se com autoridade, deixando para trás a concorrência dos R5 e assegurando um triunfo incontestável.
Depois do tri de Rui Madeira entre 2021 e 2023, desta feita foi a vez do ‘bi’ de Carlos Fernandes e Valter Cardoso, no Rali das Camélias, repetindo o triunfo do ano passado com o Mitsubishi Carisma GT, fruto duma prova exemplar, nunca deixando os homens dos R5 meter o pé em seara alheia, acabando mesmo por ser a dupla Rui Madeira/Nuno R. Silva (Mitsubishi Lancer Evo III) a terminar em segundo depois de um forte ataque nos dois troços finais de Sintra que levou a dupla do ‘velhinho’ Mitsubishi do quinto para o segundo lugar. Era 17 os segundos que os separaram do então segundos classificados, André Cabeças/Miguel Castro (Ford Fiesta R5) mas estes não aguentaram a posição caindo para o quinto lugar depois de perderem mais de um minuto no derradeiro troço, devido a problemas de visibilidade, com as luzes do seu Ford a ‘desentenderem-se’ com o nevoeiro…
Desta forma, no terceiro lugar terminaram Pedro Clarimundo/Mário Castro (Skoda Fabia R5), que venceram a prova de 2019 e foram segundos em 2021. De referir que o piloto já não fazia ralis desde 2022, precisamente este Rali das Camélias, e mesmo três anos depois mostrou que ainda é capaz de andar forte.
Quem andou ainda melhor foram João Rodrigues/Bruno Carvalho (Renault Clio Rally 4), que por 5.5s não foram ao pódio. Com um carro bem menos competitivo dos que ficaram à sua frente, lutou em todo o rali com o facto de não ter pneus mais indicados para as condições dos pisos. Começaram com um sétimo lugar, para ‘aquecer’, mas foram sempre melhorando posições nos troços, fazendo mesmo um segundo lugar à geral na PEC4, terminando o rali com dois terceiros lugares em Sintra. Um piloto que há muito mostra que merecia poder conseguir por de pé um programa nos ralis em Portugal e com condições semelhantes iria andar entre os melhores.
Como se sabe, esta prova perdeu cedo Paulo Neto/Nuno Ribeiro (Skoda Fabia R5), que saíram de estrada na zona da Peninha, logo no primeiro troço, uma dupla que em condições normais poderia lutar pela vitória. Já Gil Antunes Alexandre Ramos (Dacia Sandero R4) também desistiram na PEC2, depois de se partir uma manga de eixo. Foi pena, pois ambos, poderia ter animado ainda mais o rali nas lutas da frente.
Outra dupla a brilhar foram Diogo Mil Homens/Pedro Oliveira (Toyota Starlet). Terminaram em sexto, mas andaram ao nível dos anos em que fizeram 3º e 4º nas Camélias, só que desta vez a concorrência melhor equipada era maior.
Ainda assim, nos seis troços fizeram um quinto e dois sextos lugares à geral e venceram sempre a sua classe.
Carlos Martins/Francisco Ponte (Ford Fiesta R5) terminaram em sétimo na sua estreia com o Ford Fiesta R5. Tiveram algumas dificuldades, especialmente nos troços de Sintra, que o piloto desconhecia por completo. Os troços da zona de Mafra, que também não conhecia, eram mais normais, mas os de Sintra, especialmente quando sujos, são muito complicados.
João Carlos/Neves João Reis (Renault Clio Sport) terminaram em oitavo uma prova em andaram no sobe e desce no top 10, subiram de 11º para oitavo no derradeiro troço da prova.
Diogo Marujo/Jorge Carvalho Peugeot 208 Rally4, pilotos habituais do CPR 2RM, Júnior e troféus Peugeot Ibéria e Cup Portugal fizeram uma prova regular com a exceção do atraso na PEC2, terminando o rali em alta quando subiram de 12º para nono na última especial. Daniel Amaral/Joel Lutas (Toyota Yaris GR) fecharam o top 10.
Em contraciclo à prova que fizeram, Paulo Cruz/Hugo Bentes (Mitsubishi Evo X), que tinham subido de 12º para nono na primeira passagem por Sintra, voltaram a cair, desta feita para 11º no derradeiro troço, que estava bem complicado com muito nevoeiro.
Mais info quando possível.
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