Tutti-Frutti: Vereadora do PS renuncia ao mandato após acusação de quatro crimes
Inês Drummond salienta em comunicado que deixa o cargo de coordenação dos vereadores do PS na Câmara Municipal de Lisboa com "o sentimento de dever cumprido e consciência de total transparência e regularidade dos atos".
Inês Drummond renunciou ao cargo de coordenação dos vereadores do Partido Socialista (PS) na Câmara Municipal de Lisboa (CML) depois de ser acusada de quatro crimes de prevaricação no processo Tutti-Frutti.
Em comunicado, Inês Drummond salienta que deixa o cargo com “o sentimento de dever cumprido e consciência de total transparência e regularidade dos atos”.
A leitura da acusação do Ministério Público aponta no entender de Inês Drummond que é “inequívoco que em nenhum momento foi considerada suspeita do recebimento de qualquer vantagem ou benefício pessoal”.
O Ministério Público acusou 60 pessoas no âmbito do processo Tutti-Frutti, entre os quais se encontram autarcas de juntas de freguesia de Lisboa, funcionários e empresários. As acusações vão desde corrupção a abuso de poder, prevaricação, tráfico de influência ou participação económica em negócio.
“No referido inquérito está em causa a prática de atos por parte de titulares de cargos políticos no exercício de funções, tendo o Ministério Público requerido ainda a condenação dos arguidos na perda dos mandatos referentes a cargos políticos de natureza eletiva que estes, então, se encontrem a desempenhar efetivamente, sem prejuízo da declaração de inelegibilidade em atos eleitorais”, sustenta a entidade.