Série brasileira da Netflix é perfeita para fãs de Round 6

Você achava que Round 6 foi a primeira série a explorar jogos mortais com críticas sociais afiadas? Pois saiba que o Brasil já havia feito isso antes, e brilhantemente. Lançada na Netflix em 2016, 3% conquistou um público fiel ao apresentar um futuro distópico onde apenas uma minoria privilegiada pode escapar da miséria.

Se você gosta de tramas cheias de tensão, dilemas morais e personagens complexos, prepare-se: 3% pode ser exatamente o que você estava procurando.

3% chegou antes de Round 6 na Netflix

É impossível negar o impacto de Round 6 no mundo do entretenimento. A série sul-coreana se tornou um fenômeno global, conquistando milhões de fãs e inspirando teorias, debates e até versões da vida real de seus jogos (felizmente, sem as partes letais).

Mas o que poucos sabem é que a Netflix já havia apostado em uma narrativa semelhante anos antes, e ela veio direto do Brasil. 3% estreou em 2016 e trouxe uma história igualmente intensa, cheia de desafios brutais e uma crítica feroz à desigualdade social.

Enquanto Round 6 coloca seus personagens para competir em brincadeiras infantis mortais, 3% leva a disputa para um nível ainda mais complexo, onde o jogo não é apenas sobreviver, mas provar que se é “digno” de uma vida melhor.

O que torna 3% tão envolvente?

A trama de 3% se passa em um futuro distópico onde a sociedade foi dividida em dois extremos: de um lado, a maioria da população vive no Continente, uma região devastada pela miséria e escassez de recursos; do outro, um seleto grupo de pessoas desfruta do luxo e da prosperidade no Maralto.

A única forma de escapar da pobreza é passar pelo Processo, uma série de testes implacáveis que eliminam 97% dos participantes. Apenas 3% dos candidatos conseguem garantir seu lugar no Maralto, deixando para trás todos os outros, incluindo amigos e familiares.

E se engana quem pensa que esses testes envolvem apenas força física ou inteligência. O Processo vai muito além, colocando os participantes diante de dilemas morais extremos, provas psicológicas e situações que os forçam a escolher entre lealdade e sobrevivência.

Os desafios de 3% são ainda mais complexos que os de Round 6

Uma das maiores diferenças entre 3% e Round 6 está na natureza dos desafios enfrentados pelos personagens. Enquanto a série sul-coreana usa brincadeiras infantis como pano de fundo para seus jogos mortais, 3% aposta em provas que testam não apenas a resistência física dos competidores, mas também sua ética, seu caráter e sua capacidade de manipulação.

Os desafios do Processo incluem:

• Testes psicológicos brutais, onde os participantes precisam tomar decisões impossíveis;
• Labirintos com gás alucinógeno, que os forçam a enfrentar seus próprios medos;
• Provas de resistência emocional, que avaliam até que ponto cada um está disposto a ir para alcançar seus objetivos;
• Torturas personalizadas, que quebram a mente dos candidatos pouco a pouco.

Diferente de Round 6, a eliminação em 3% nem sempre significa morte, mas o fracasso condena os perdedores a uma vida de miséria sem segundas chances.

Personagens marcantes e uma história cheia de reviravoltas

Se Round 6 conquistou o público com personagens memoráveis como Seong Gi-hun e Kang Sae-byeok, 3% também não fica atrás. A série brasileira apresenta um elenco cativante, com protagonistas que evoluem ao longo das temporadas e antagonistas que fogem dos clichês.

Entre os principais personagens estão:

• Michele Santana (Bianca Comparato) – A protagonista da série, que se infiltra no Processo com um objetivo secreto.
• Fernando Carvalho (Michel Gomes) – Um jovem cadeirante que desafia todas as expectativas ao encarar os desafios do Processo.
• Joana Coelho (Vaneza Oliveira) – Uma sobrevivente nata que não aceita ser controlada pelo sistema.
• Rafael Moreira (Rodolfo Valente) – Um competidor manipulador, pronto para usar qualquer artimanha para vencer.
• Marco Álvares (Rafael Lozano) – Membro de uma família que sempre conseguiu passar no Processo… até agora.
• Ezequiel (João Miguel) – O enigmático diretor do Processo, cuja verdadeira natureza se revela aos poucos.

Ao longo das quatro temporadas, 3% se reinventa, expandindo seu universo e mergulhando ainda mais fundo em temas como corrupção, privilégio e luta por justiça.

Por que você deveria assistir 3% agora?

Se você curtiu Round 6, 3% tem tudo para se tornar sua próxima obsessão. A série brasileira oferece uma visão ainda mais profunda da desigualdade social, com um enredo que prende do começo ao fim e personagens que evoluem de formas inesperadas.

Além disso, diferente de Round 6, que ainda aguarda sua terceira temporada, 3% já tem sua história completa, com quatro temporadas disponíveis na Netflix. Ou seja, você pode maratonar sem medo de ficar sem respostas! E aí, vai dar uma chance para essa pérola brasileira?

As 4 temporadas de 3% estão disponíveis na Netflix.

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