O impacto do blockchain no streaming: o futuro dos serviços digitais com criptomoedas

De maneira absolutamente simplificada, “blockchain” é o nome da tecnologia que possibilita que as criptomoedas funcionem de maneira segura e descentralizada, contribuindo para o crescimento dessa e de outras tecnologias em pagamentos digitais. O que poucos compreendem, porém, é seu impacto.

Isto é: de que maneira blockchains e, mais especificamente, as criptomoedas, impactam a distribuição e a remuneração de criadores quando o assunto são os conteúdos audiovisuais online? Pagar com Bitcoin é um exemplo, mas está bem longe de representar a totalidade das transações no segmento.

Aliado a isso, há também a relação entre as criptomoedas e os investimentos, o que também faz parte da interação entre elas e os streamings. Consultar o valor Solana, uma cripto de peso, faz a diferença. Nos tópicos abaixo, nós vamos explorar esses e outros temas relevantes nos espaços de criptomoedas.

Qual a relação entre as criptomoedas e os streamings de conteúdo?

O primeiro (e principal) impacto das moedas digitais nos streamings e no futuro desses serviços é como método de pagamento. Atualmente, há plataformas que disponibilizam criptomoedas como o Bitcoin como forma de pagar, mas as alternativas ainda estão longe de serem amplamente difundidas.

E aqui nós não falamos exclusivamente de plataformas de filmes e séries como a Netflix, mas em todas as outras, como aquelas que disponibilizam livros, quadrinhos, músicas, jogos de videogame e muito mais. A expectativa para o futuro é que as moedas digitais possam ser utilizadas em todos os espaços.

De maneira mais tangencial, mas ainda relacionada, nós temos os NFT, os quais utilizam a mesma tecnologia blockchain. Produtores de conteúdo audiovisual em diferentes plataformas têm divulgado a venda desses tokens com artes de propriedades intelectuais presentes nos mais variados streamings.

Como o mundo das criptomoedas é representado no audiovisual?

Um aspecto nem sempre levado em conta, quando nós falamos sobre criptomoedas, é o tipo de representação que elas carregam no audiovisual. Ou seja, nos conteúdos produzidos por plataformas de streaming. Nós sabemos como se relacionam no pagamento, mas nem sempre na representação.

Não é incomum que desinformação seja compartilhada nesse sentido, como a ideia de que as criptos são comumente usadas para a compra de produtos ou a contratação de serviços ilícitos. Essa ideia é categoricamente incorreta, levando em conta a segurança do método para os pagamentos variados.

Por outro lado, existem representações positivas associadas às moedas digitais, como o fato de que elas contribuem para uma internet mais livre, longe de interferências prejudiciais à democracia ou à liberdade de expressão. Um equilíbrio acaba sendo a conclusão mais óbvia encontrada neste ponto.

O que o futuro reserva para a relação das criptos e dos streamings?

Para finalizar, nós chegamos nas previsões para o futuro! De cara, podemos cravar que plataformas de comparação de valores, câmbio e investimentos em moedas digitais como a Binance, irão crescer. Inclusive num formato de assinatura, o que tem relação com os streamings e o jeito que funcionam.

Em segundo lugar, é esperado que as atuações das criptomoedas sejam ampliadas, alcançado aqueles streamings considerados mais “mainstream”. Isso, é claro, pede também mudanças em legislações de moedas digitais na internet, o que não depende das plataformas, mas das nações e de como atuam.

Em todos os casos, um elemento que podemos cravar é que as moedas digitais não apenas não vão “desacelerar”, como vão sim conquistar novos espaços. Dentre os espaços, estão os streamings, os quais estão acostumados a se manter na dianteira do mercado, sempre adotando tecnologias novas.

Blockchain e o financiamento de produções cinematográficas

O uso do blockchain no cinema abre novas possibilidades para o financiamento coletivo de produções. Por meio de plataformas descentralizadas, fãs e investidores podem contribuir diretamente para o orçamento de filmes, eliminando intermediários e criando uma relação mais próxima entre o público e os criadores.

Além disso, essa abordagem permite que os investidores recebam recompensas exclusivas, como conteúdos inéditos ou até mesmo uma participação nos lucros por meio de tokens digitais. Essa forma de financiamento pode democratizar a produção cinematográfica, dando espaço a projetos independentes que antes teriam dificuldades para alcançar investidores tradicionais.

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