Mercedes-Benz CLS ‘popularizou’ sedãs com estilo de cupê e faz 20 anos
Sedã cupê da Mercedes-Benz chegou ao mercado em 2004 e foi revolução no estilo; CLS foi descontinuado em 2023 e teve uma miríade de motores O post Mercedes-Benz CLS ‘popularizou’ sedãs com estilo de cupê e faz 20 anos apareceu primeiro em Jornal do Carro - Estadão.
Mesclar carrocerias pode parecer comum hoje em dia, com SUVs metidos a cupês a torto e a direito. Entretanto, quem realmente puxou a fila da era moderna foi um sedã da Mercedes-Benz, lançado há 20 anos: o CLS. Feito sobre a plataforma do sedã Classe E (W211), chegou ao Salão de Frankfurt em 2003, ainda como conceito, mas ganhou a linha produção já no ano seguinte.
Situado entre os sedãs Classe E e Classe S, tinha o codinome C219 e forte inspiração no conceito Vision CLS. O Mercedes CLS tinha a mesma distância entre eixos do Classe E, (2,85 m), e a mesma linha de motores: dois V6 (CLS 350 (272 cv), CLS 350 CGI (292 cv), uma com motor V8 (CLS 500, 306 cv) em 2005-2006, CLS 500 (388 cv, posterior) e uma versão AMG (CLS 55), com 476 cv. Além disso, mais tarde, viria a versão CLS 63 AMG, com 507 CV. Havia também uma versão diesel.
Assim, mais caro que o Classe E, oferecia uma configuração de quatro lugares e um porta-malas menor em comparação ao Classe E. O painel apresentava um design diferenciado, sendo recuado no lado do passageiro dianteiro, em um estilo semelhante ao do Bentley Continental. Entre 2004 e 2010, durante a primeira geração, foram vendidas 170 mil unidades.
Segunda geração do CLS trouxe perua à linha
A segunda geração do Mercedes CLS, o C218, chegou no Salão do Automóvel de Paris em 2010, com início das vendas em janeiro de 2011. Pela primeira vez, aparecia uma versão shooting brake do CLS, lançada em outubro de 2012, que trouxe também as opções com tração integral 4Matic. A distância entre eixos e a plataforma ainda eram os mesmos do Classe E.
A linha de motores, agora, incluía dois a diesel: um 4 cilindros de 204 cv (250 CDI) e um V6 de 3 litros com 265 cv (350 CDI), disponível com tração 4Matic. Entre os motores a gasolina, estavam o V6 de 3,5 litros com 306 cv (350), o V8 de 4,7 litros com 408 cv (500/500 4Matic) e o potente 63 AMG, equipado com um V8 de 5,4 litros que inicialmente entregava 525 cv, sendo atualizado para 557 cv e, na versão S, 585 cv.
Sedã cupê da Mercedes saiu de linha em 2023
Por fim, a terceira geração CLS (C257), apresentada no Detroit Motor Show em janeiro de 2018, utilizou a plataforma MRA atualizada, compartilhada com as Classes C e S, e introduziu pela primeira vez uma configuração de cinco assentos. A versão shooting brake acabou descontinuada, mas a oferta de motores a diesel foi ampliada. O topo de linha era o AMG 53 4Matic com 435 cv, sistema híbrido leve de 48V e tração integral variável.
Em 2021, ocorreu o último facelift antes do encerramento da produção em agosto de 2023. O 350d 4Matic foi deu ligar ao 300d 4Matic, com motor de 4 cilindros e 265 cv, enquanto as demais versões permaneceram inalteradas. Em 2022, a Mercedes descontinuou a versão AMG.
Desde 2018, o CLS enfrentou concorrência interna com o lançamento do Mercedes-AMG GT de 4 portas, que impactou as vendas das versões mais potentes do sedã. Por fim, a Mercedes optou por abandonar modelos de nicho, para focar na linha elétrica de luxo EQE/EQS. Assim, o primeiro sedã-cupê da Mercedes marcou época com seu design desafiador e muitas opções de motorização, e deixou a linha de montagem em 2023.
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