Lula e líderes mundiais relembram 80 anos da libertação de Auschwitz
Petista diz o local, que serviu de campo de concentração da Alemanha nazista, foi “palco de uma brutalidade indescritível"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros líderes mundiais relembraram nesta 2ª feira (27.jan.2025) os 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz, na Polônia. O local foi construído pela Alemanha nazista.
Em sua conta no X (ex-Twitter), Lula disse que o local foi “palco de uma brutalidade indescritível, onde pereceram 1 milhão dos 6 milhões de judeus que perderam suas vidas sob a barbárie do regime nazista de [Adolf] Hitler”.
O petista também afirmou disse ter compromisso com a luta contra o antissemitismo e contra todas as formas de discriminação.
Em fevereiro do ano passado, Lula foi criticado por autoridades internacionais, como o primeiro-ministro de Israel, Bejamin Netanyahu, e o presidente do Museu do Holocausto, Dani Dayan, por comparar a ação militar de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza ao assassinato em massa de judeus durante a 2ª Guerra Mundial. À época, o presidente foi considerado “persona non grata” de Israel pela declaração.
OUTRAS MANIFESTAÇÕES
O presidente da França, Emmanuel Macron, que foi ao ato em memórias as vítimas do Holocausto realizado em Auschwitz, também se manifestou nas redes sociais.
Ele afirmou ser necessário lutar “incansavelmente contra o antissemitismo e o ódio, em nome de todos aqueles que morreram”.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que a data se tornou um 2º aniversário para os sobreviventes e condenou o nazismo.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou no domingo (26.jan) ser um dever dos europeus “lembrar os crimes indizíveis e honrar a memória das vítimas”.
O papa Francisco declarou que o horror do Holocausto não pode ser esquecido nem negado. Falou em trabalho conjunto para erradicar a “chaga do antissemitismo” e todo tipo de perseguição religiosa.
