Homem que queimou o dedo enquanto cozinhava ficou chocado ao acordar e descobrir que ambas as pernas precisavam ser amputadas

Max Armstrong, de 40 anos, sempre viveu cercado pela natureza. Acampar, explorar trilhas e enfrentar desafios ao ar livre faziam… Esse Homem que queimou o dedo enquanto cozinhava ficou chocado ao acordar e descobrir que ambas as pernas precisavam ser amputadas foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

Fev 4, 2025 - 02:50
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Homem que queimou o dedo enquanto cozinhava ficou chocado ao acordar e descobrir que ambas as pernas precisavam ser amputadas
Homem que queimou o dedo enquanto cozinhava ficou chocado ao acordar e descobrir que ambas as pernas precisavam ser amputadas

Max Armstrong, de 40 anos, sempre viveu cercado pela natureza. Acampar, explorar trilhas e enfrentar desafios ao ar livre faziam parte da sua rotina. Mas em dezembro de 2023, durante uma viagem de uma semana com amigos em Kiowa, Colorado, EUA, um incidente aparentemente simples mudou sua vida para sempre. Tudo começou com uma queimadura no polegar, algo que ele considerou “menor” na hora.

Na noite do acidente, Max preparava um jantar simples: macarrão em uma frigideira. Ao manusear o utensílio, seu polegar encostou na superfície quente. “Senti a queimadura enquanto levava a frigideira à mesa, mas não quis derrubá-la”, contou. Para um homem acostumado a arranhões, cortes e queimaduras leves em suas aventuras, aquilo não passava de mais um machucado comum. Ele limpou o ferimento, aplicou um curativo e seguiu o acampamento como se nada tivesse acontecido.

Dois dias depois, porém, algo estranho começou a chamar sua atenção. Uma das pernas inchou sem motivo aparente. Max imaginou que talvez tivesse torcido o tornozelo sem perceber durante alguma atividade. A dor, segundo ele, “não era significativa”, e a ideia de associar o inchaço à queimadura no dedo nem passou por sua cabeça. O problema é que, em casos de infecção, o corpo pode dar sinais silenciosos — e fatais.

O descuido de Max Armstrong na cozinha custou suas pernas (SWNS).

O descuido de Max Armstrong na cozinha custou suas pernas (SWNS).

No dia 7 de dezembro, ao desmontar o acampamento, os amigos notaram que algo estava muito errado. As unhas dos pés de Max estavam roxas, e o inchaço nas pernas só aumentava. Foi então que um colega insistiu: “Vamos para o hospital”. Na AdventHealth Parker, os médicos encontraram um cenário assustador. A queimadura no polegar, inicialmente superficial, estava necrosada — a pele havia escurecido, e o tecido parecia “ser consumido”. Enquanto descrevia os sintomas, o próprio Max começou a ter delírios: “Meus olhos reviravam, e eu falava coisas sem sentido”, relembrou.

Os profissionais de saúde agiram rápido. Diagnosticaram uma infecção invasiva por Streptococcus pyogenes (estrepococo A), bactéria comum em casos de faringite, mas que, em situações raras, pode entrar na corrente sanguínea por feridas abertas. A infecção evoluiu para sepse, uma resposta extrema do organismo a patógenos, que desencadeia inflamação generalizada e falência de múltiplos órgãos. Se não tratada em horas, a condição é frequentemente fatal.

Max foi transferido para o AdventHealth Porter, centro especializado em casos complexos, e entrou em coma induzido. Durante seis dias, sua família viveu a angústia de não saber se ele sobreviveria. “Os médicos disseram que eu poderia não acordar”, contou Max. Mas no dia 13 de dezembro, contra todas as expectativas, ele abriu os olhos. A alegria dos parentes, no entanto, durou pouco.

Ele passou seis dias em coma após ir ao hospital com sintomas estranhos (SWNS).

Ele passou seis dias em coma após ir ao hospital com sintomas estranhos (SWNS).

Ao perceber que seus pés estavam enegrecidos, Max entendeu que algo irreversível havia acontecido. A sepse, alimentada pela bactéria, destruíra os tecidos das extremidades inferiores. Para salvar sua vida, os médicos precisaram amputar ambas as pernas abaixo dos joelhos. A cirurgia, realizada em 23 de dezembro, durou três horas. “Quando acordei, senti o corpo e percebi que não havia mais pernas. Perguntei à enfermeira, que confirmou. Ela me lembrava da minha família, o que me manteve firme”, descreveu.

A recuperação física e emocional foi desafiadora. Após um mês no hospital, Max foi para a clínica Sky Ridge Sports Medicine and Rehabilitation, no Colorado, onde passou 16 dias aprendendo a se adaptar à nova realidade. Agora, ele depende de uma cadeira de rodas, mas não perdeu o espírito aventureiro. “Exercícios de tríceps e ombros são minha salvação. Eles me darão mobilidade”, afirmou, determinado.

Ele precisou ter ambas as pernas amputadas após a sepse destruí-las (SWNS).

Ele precisou ter ambas as pernas amputadas após a sepse destruí-las (SWNS).

O caso de Max Armstrong é um exemplo dramático de como infecções bacterianas podem se tornar uma ameaça invisível. O estrepococo A, embora raramente cause complicações tão graves, tem potencial destrutivo quando combinado com feridas mal cuidadas. Sintomas como inchaço repentino, febre, confusão mental ou mudanças na coloração da pele devem acender um alerta vermelho.

Para Max, a lição foi dura, mas ele segue em frente. “Foi uma viagem de caça que virou pesadelo. Uma queimadura boba no jantar foi suficiente para o estrepococo A entrar”, resumiu. Sua história, além de chocar, reforça a importância de não subestimar ferimentos — por menores que pareçam.

Esse Homem que queimou o dedo enquanto cozinhava ficou chocado ao acordar e descobrir que ambas as pernas precisavam ser amputadas foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.