Hoje nas notícias: rendas, imigrantes e seguros de crédito
O Estado paga 2,8 milhões de euros em rendas por 290 imóveis disponibilizados no âmbito do Programa Arrendar para Subarrendar, quando apenas 62 destas casas estão ocupadas. As contribuições dos imigrantes para os cofres da Segurança Social atingiram um novo recorde no ano passado, totalizando os 3.645 milhões de euros, mais 30% do que em […]
O Estado paga 2,8 milhões de euros em rendas por 290 imóveis disponibilizados no âmbito do Programa Arrendar para Subarrendar, quando apenas 62 destas casas estão ocupadas. As contribuições dos imigrantes para os cofres da Segurança Social atingiram um novo recorde no ano passado, totalizando os 3.645 milhões de euros, mais 30% do que em 2023. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.
Estado paga 2,8 milhões em rendas, mas 80% das casas estão vazias
O Programa Arrendar para Subarrendar (PAS) disponibiliza 290 imóveis, pelos quais o Estado pagou 2,8 milhões de euros em rendas no ano passado. No entanto, segundo os dados do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), só 62 dessas casas estão ocupadas, a maioria (76%) por jovens até aos 35 anos e as restantes a famílias monoparentais, sendo que houve 2.732 candidatos. Tendo em conta que apenas 21% dos 290 fogos estão ocupados, o “desperdício” do Estado em rendas foi de 2,2 milhões de euros em 2024. O programa, lançado em 2023 pelo anterior Governo, continua longe da meta inicial de 320 casas.
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Contribuições dos imigrantes para a Segurança Social bateram recorde em 2024
As contribuições dos imigrantes para a Segurança Social atingiram os 3.645 milhões de euros no ano passado, um aumento de 30% em relação a 2023. Estes dados, divulgados pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), representam um novo recorde do volume de contribuições dos imigrantes e voltam a evidenciar que os imigrantes dão mais à Segurança Social do que recebem: só em 2024, o valor de prestações sociais pagas a cidadãos estrangeiros foi de 687 milhões de euros, cinco vezes menos do que os 3.645 milhões de euros das contribuições.
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Estado paga à COSEC quatro vezes mais em comissões do que em serviço
As receitas e despesas apresentadas pela COSEC, seguradora mandatada pelo Estado português para analisar e gerir os Seguros com Garantia do Estado, estão apuradas e relevadas “de forma adequada”, mas o valor das comissões de gestão representam cerca de 297% do custo dos respetivos serviços prestados ao Estado, indica a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) na mais recente auditoria, referente a 2023. Segundo o documento, a remuneração do Estado relativa a comissões de gestão fixa e variável ascendeu a cerca de dois milhões nesse ano, “valor muito superior aos correspondentes gastos”, de 700 mil euros. Além disso, refere que o valor global da exposição do Estado aumentou 7,5%, para 825 milhões de euros, enquanto as indemnizações pagas pelo Estado totalizaram 1,7 milhões de euros (mais 121% face a 2022).
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Grandes gestoras vão aos saldos da bolsa de Lisboa
No último ano, as grandes gestoras de ativos aproveitaram os preços de saldo de algumas das cotadas da bolsa de Lisboa, que não conseguiu acompanhar as valorizações das principais congéneres mundiais. Segundo dados da Bloomberg, o Norges Bank e a Vanguard, por exemplo, compraram mais de 13 mil ações da EDP cada um, enquanto a AllianceBernstein adquiriu mais de 68 mil ações, aproveitando a desvalorização de 32% da elétrica liderada por Miguel Stilwell d’Andrade. Por sua vez, o MFS Investment Management comprou quase 20 mil ações da EDP Renováveis, que em 2024 caiu 45,8%. Na Mota-Engil, cujas perdas foram de 26,4%, destacam-se as investidas dos espanhóis da Azvalor, que passaram a deter mais de 4,7 milhões de títulos da construtora, e da Vanguard, dona de 3,2 milhões de ações.
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Escolas de Lisboa com mais chumbos do que as do Norte
A taxa de conclusão do ensino secundário (10.º ao 12.º ano) é melhor no norte do país, onde 83% dos alunos terminaram o secundário em três anos, enquanto a região da Grande Lisboa apresenta o pior registo, com apenas 70%. Estes dados, divulgados pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, indicam, assim, que a percentagem de alunos que reprovam na Grande Lisboa (30%) é quase o dobro da do Norte (17%). Uma das justificações para esta disparidade, segundo o diretor do Agrupamento de Escolas de Viso, em Viseu, é o maior número de alunos imigrantes, “cujos resultados escolares são piores”, além de que “no Norte estão os professores mais experientes, enquanto no Sul estão os mais novos”.