Governo de SP cria sala de situação para monitorar dengue, chikungunya e zika

Ideia da Secretaria da Saúde é usar nova metodologia para acompanhar casos e atendimentos aos pacientes. Plano de contingência foi lançado nesta quarta-feira (15) Divulgação/Governo de SP O governo de São Paulo apresentou nesta quarta-feira (15) o Plano de Contingência das Arboviroses Urbanas como uma nova estratégia para combater dengue, chikungunya e zika, a partir de uma sala de situação criada pela Secretaria Estadual da Saúde para monitorar as doenças em todo o estado. Segundo o governo, a ideia é evitar o crescimento de registros das doenças como aconteceu no ano passado com o monitoramento em tempo real de casos e atendimentos. O plano foi detalhado pela área de Vigilância Epidemiológica que apontou, ainda, a prevalência do sorotipo 3 circulando desde o fim do ano passado, identificado pelas 71 unidades sentinelas que monitoram a circulação do vírus da dengue, do tipo 1 ao 4, em todo o território paulista. Com a presença de representantes da Defesa Civil, da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) e do Cosems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo), o secretário da Saúde, Eleuses Paiva, destacou que, desde o ano passado, o estado mantém ações contínuas para apoiar os municípios no combate às arboviroses. “Estamos pautando iniciativas efetivas e continuaremos esse diálogo em todo o território paulista, com os nossos Departamentos Regionais de Saúde (DRS), reforçando o papel da vigilância e controle, além de ampliar a rede assistencial. Nosso objetivo é reduzir a incidência e mortalidade causada pelas doenças e coordenar a resposta estadual de forma integrada entre todos os níveis de atenção à saúde”, afirmou Eleuses Paiva, em nota. Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya Raul Santana/Fiocruz/Divulgação Segundo a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da SES, Tatiana Lang, o plano considera cenários de mobilização e alerta regional, conforme o número de casos suspeitos e confirmados em períodos de quatro semanas consecutivas. “A classificação dos cenários considera a média histórica de casos dos últimos dez anos nas regiões. Temos um painel em tempo real mostrando todos os números, gerando mapas por semanas epidemiológicas e tudo isso dá mais transparência de como o Governo do Estado tem lidado com o combate às arboviroses”, explicou, em nota. Para o representante da Opas, Rodrigo Said, as atualizações do Plano de Contingência de Arboviroses representam uma novidade, promovendo o envolvimento intersetorial e de todas as regiões na prevenção, no controle e na vigilância. “Isso reduz o impacto desse desafio que teremos pela frente”, afirmou. O Plano de Contingência das Arboviroses Urbanas: Dengue, Chikungunya e Zika 2025/2026 pode ser acessado pelo site dengue.saude.sp.gov.br. “São novos cenários, inclusive, com novas metodologias de avaliação, trabalhando com os grupos de vigilância epidemiológica e os departamentos regionais de saúde”, esclareceu Regiane de Paula, coordenadora em Saúde, da Coordenadoria de Controle de Doenças.

Jan 16, 2025 - 00:19
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Governo de SP cria sala de situação para monitorar dengue, chikungunya e zika

Ideia da Secretaria da Saúde é usar nova metodologia para acompanhar casos e atendimentos aos pacientes. Plano de contingência foi lançado nesta quarta-feira (15) Divulgação/Governo de SP O governo de São Paulo apresentou nesta quarta-feira (15) o Plano de Contingência das Arboviroses Urbanas como uma nova estratégia para combater dengue, chikungunya e zika, a partir de uma sala de situação criada pela Secretaria Estadual da Saúde para monitorar as doenças em todo o estado. Segundo o governo, a ideia é evitar o crescimento de registros das doenças como aconteceu no ano passado com o monitoramento em tempo real de casos e atendimentos. O plano foi detalhado pela área de Vigilância Epidemiológica que apontou, ainda, a prevalência do sorotipo 3 circulando desde o fim do ano passado, identificado pelas 71 unidades sentinelas que monitoram a circulação do vírus da dengue, do tipo 1 ao 4, em todo o território paulista. Com a presença de representantes da Defesa Civil, da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) e do Cosems (Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo), o secretário da Saúde, Eleuses Paiva, destacou que, desde o ano passado, o estado mantém ações contínuas para apoiar os municípios no combate às arboviroses. “Estamos pautando iniciativas efetivas e continuaremos esse diálogo em todo o território paulista, com os nossos Departamentos Regionais de Saúde (DRS), reforçando o papel da vigilância e controle, além de ampliar a rede assistencial. Nosso objetivo é reduzir a incidência e mortalidade causada pelas doenças e coordenar a resposta estadual de forma integrada entre todos os níveis de atenção à saúde”, afirmou Eleuses Paiva, em nota. Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya Raul Santana/Fiocruz/Divulgação Segundo a diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da SES, Tatiana Lang, o plano considera cenários de mobilização e alerta regional, conforme o número de casos suspeitos e confirmados em períodos de quatro semanas consecutivas. “A classificação dos cenários considera a média histórica de casos dos últimos dez anos nas regiões. Temos um painel em tempo real mostrando todos os números, gerando mapas por semanas epidemiológicas e tudo isso dá mais transparência de como o Governo do Estado tem lidado com o combate às arboviroses”, explicou, em nota. Para o representante da Opas, Rodrigo Said, as atualizações do Plano de Contingência de Arboviroses representam uma novidade, promovendo o envolvimento intersetorial e de todas as regiões na prevenção, no controle e na vigilância. “Isso reduz o impacto desse desafio que teremos pela frente”, afirmou. O Plano de Contingência das Arboviroses Urbanas: Dengue, Chikungunya e Zika 2025/2026 pode ser acessado pelo site dengue.saude.sp.gov.br. “São novos cenários, inclusive, com novas metodologias de avaliação, trabalhando com os grupos de vigilância epidemiológica e os departamentos regionais de saúde”, esclareceu Regiane de Paula, coordenadora em Saúde, da Coordenadoria de Controle de Doenças.

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