Fórum para a Competitividade acredita ser “fácil” crescer acima de 2% este ano
O Fórum para a Competitividade considera “fácil” que o crescimento da economia portuguesa supere os 2% este ano, caso não exista uma “mudança radical” da conjuntura internacional. Na nota de conjuntura divulgada esta quarta-feira, assinala que o forte desempenho registado na reta final de 2024 tem um importante efeito de arrastamento para este ano. “O […]
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O Fórum para a Competitividade considera “fácil” que o crescimento da economia portuguesa supere os 2% este ano, caso não exista uma “mudança radical” da conjuntura internacional. Na nota de conjuntura divulgada esta quarta-feira, assinala que o forte desempenho registado na reta final de 2024 tem um importante efeito de arrastamento para este ano.
“O forte crescimento trimestral do PIB português do final do ano melhora muito a base para 2025, pelo chamado efeito carryover. A menos de uma mudança radical do cenário internacional (que não é impossível no atual quadro de incerteza), será fácil crescer acima dos 2% em 2025″, refere a nota assinada pelo diretor do gabinete de estudos da instituição, Pedro Braz Teixeira.
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,7% em termos homólogos no quarto trimestre e 1,5% na comparação em cadeia. No conjunto do ano, o avanço foi de 1,9%, uma décima acima do esperado pelo Governo.
O Fórum assinala que se não houvesse qualquer crescimento em todos os trimestres de 2025, ainda assim, o crescimento do ano seria de 1,3%. “Um crescimento trimestral muito modesto de 0,3% já daria um aumento do PIB de 2,1% no corrente ano“, aponta. O Ministério das Finanças prevê um crescimento da economia portuguesa de 2,1% este ano.
Ainda assim, realça que “o ambiente internacional está difícil, a que se soma uma economia da zona euro que, ainda antes destes eventos, tem revelado alguma fraqueza e sucessivas revisões em baixa do crescimento, sobretudo nas suas duas maiores economias, a Alemanha e a França”.
“As descidas de taxas de juro pelo Banco Central Europeu (BCE) deverão contribuir para amenizar estes efeitos, mas de forma parcial, até por parecer que se está a chegar ao fim dos cortes, faltando mais três cortes, o próximo dos quais em março”, indica.