Eternal Strands é tudo isso mesmo?

Desenvolvido pela Yellow Brick Games (estúdio formado por ex-veteranos que trabalharam em Dragon Age), Eternal Strands chega ao mercado em 28 de janeiro de 2025 para PS5, Xbox Series e PC (Steam). Com uma proposta de sandbox e combates contra colossos. Isso te lembra algo? Recebemos o jogo antecipadamente, e lhe direi se ele é […] O post Eternal Strands é tudo isso mesmo? apareceu primeiro em Combo Infinito.

Jan 27, 2025 - 18:41
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Eternal Strands é tudo isso mesmo?

Desenvolvido pela Yellow Brick Games (estúdio formado por ex-veteranos que trabalharam em Dragon Age), Eternal Strands chega ao mercado em 28 de janeiro de 2025 para PS5, Xbox Series e PC (Steam). Com uma proposta de sandbox e combates contra colossos. Isso te lembra algo? Recebemos o jogo antecipadamente, e lhe direi se ele é tudo isso mesmo.

Uma missão em Enclave

Você assume a pele de Brynn, uma jovem tecelã determinada a recuperar o lar cultural de seu povo. Armado com habilidades mágicas e um arsenal de armas poderosas, o jogador enfrentará desde humanoides artificiais até criaturas colossais. O jogo permite que você use os ambientes a seu favor, como desviar cuspes de fogo de um dragão e inimigos de gelo. Além disso, a escalada de superfícies e o uso de técnicas arcanas ajudam a criar novos caminhos enquanto você explora os segredos do Enclave e enfrenta titãs gigantescos.

A narrativa de Eternal Strands é um dos pontos mais fracos do jogo. Os personagens são esquecíveis, e os diálogos parecem existir apenas para preencher espaço. Embora tente criar a sensação de um Dragon Age light, o jogo não chega perto do impacto da franquia da Bioware. A história segue Brynn e outros tecelões enquanto exploram o Enclave em busca de informações. No entanto, as missões seguem um padrão repetitivo de “leva e traz” sem oferecer algo memorável.

Os diálogos em caixas de texto, típicos de RPGs japoneses, são extensos e pouco relevantes. Em resumo, a narrativa pouco cativa o jogador. Ainda assim, o gameplay compensa essas falhas.

Mistura de influências clássicas

Claramente inspirado por The Legend of Zelda: Breath of the Wild e Shadow of the Colossus, Eternal Strands combina exploração, crafting e combate em uma experiência única. Durante o jogo, você explora locais desconhecidos do Enclave para descobrir seu passado. Elementos de sandbox, como crafting e coleta, permitem criar armas e armaduras, além de melhorar o acampamento.

O destaque são os Arcs, criaturas colossais que o jogador precisa derrotar. Cada Arc exige estratégia para identificar seus pontos fracos, o que desbloqueia habilidades especiais. A preparação antes da batalha, como estudar os pontos fracos do Arc, adiciona profundidade ao gameplay. A sensação de escalar esses gigantes remete ao clássico Shadow of the Colossus, criando momentos de pura adrenalina.

Além dos Arcs, os inimigos menores espalhados pelo mapa oferecem desafios constantes. Apesar de sua repetição em locais diferentes, eles exigem criatividade no combate. Magias adicionam uma camada estratégica ao gameplay. Por exemplo, você pode lançar inimigos de penhascos ou se envolver em gelo para evitar danos.

Apesar de divertido, o gameplay sofre com falhas técnicas. A câmera, especialmente em confrontos com os Arcs, frequentemente se perde, tornando difícil acompanhar a ação. O combate também carece de impacto nos ataques, e os inimigos possuem um alcance desbalanceado. Esses problemas podem gerar frustração, especialmente em batalhas longas.

O brilho da Unreal Engine 5

O maior trunfo de Eternal Strands é seu visual. Desenvolvido na Unreal Engine 5, o jogo entrega gráficos impressionantes. As cinemáticas têm estética de animação, e os diálogos são apresentados em caixas de texto com personagens estilizados. Essa abordagem evita problemas comuns de performance em jogos fotorrealistas.

O jogo apresenta biomas variados, como florestas e regiões geladas, cada um com desafios próprios. Além disso, o clima dinâmico altera a jogabilidade. Por exemplo, a névoa noturna pode drenar sua vida, enquanto locais cobertos de gelo afetam sua mobilidade. Embora os mapas incentivem a exploração, o conteúdo encontrado neles é limitado, com colecionáveis e itens narrativos espalhados pelo cenário. A ausência de masmorras e locais secretos ajudam a ter a sensação que você estará explorando um local vazio.

O jogo roda a 60 FPS no PS5, mas apresenta quedas de desempenho em áreas com muitos efeitos visuais. Apesar disso, a qualidade gráfica e a atenção aos detalhes visuais compensam as falhas técnicas. Elementos como reflexos e iluminação são destaques, especialmente em superfícies como água e lama, que refletem o ambiente de forma impressionante. Por fim, o “draw distance” é o grande destaque. É encantador avista paisagens no fundo do cenário tão visivelmente detalhadas e encantadoras.

Mas afinal, Eternal Strand é tudo isso mesmo?

Eternal Strands combina momentos épicos com frustrações técnicas. As batalhas contra os Arcs são emocionantes, mas os problemas de câmera e combate comprometem a experiência. A narrativa não cativa, mas o gameplay e o visual compensam essas falhas. A chegada ao Game Pass será uma oportunidade para os jogadores testarem o jogo sem compromisso e decidirem se vale a pena mergulhar nesse universo.

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Veredito: Eternal Strand é um jogo com narrativa desinteressante, diálogos excessivos e missões repetitivas, que deixam a desejar. No entanto, o gameplay inspirado em títulos como Breath of the Wild e Shadow of the Colossus se destaca, especialmente nas batalhas contra os Arcs, mesmo com problemas técnicos como câmera e combate desbalanceado. Visualmente, o uso da Unreal Engine 5 impressiona, mas o design de exploração carece de profundidade. Um título com altos e baixos que pode brilhar no Game Pass. Jão

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von 10
2025-01-27T13:06:11-0300

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