ESG e Acordo de Paris: intervencionismos bacocos

Os justiceiros sociais, os presunçosos comentadores na comunicação social, a esmagadora maioria dos nossos patéticos políticos, grande parte dos hipócritas homens de negócios tugas e a quase totalidade da triste academia portuguesa manifesta-se chocada com a reversão das políticas e regulamentações ambientais, sociais e de governação – vulgo ESG – anunciada por Donald Trump. Desde […]

Jan 26, 2025 - 13:43
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ESG e Acordo de Paris: intervencionismos bacocos

Os justiceiros sociais, os presunçosos comentadores na comunicação social, a esmagadora maioria dos nossos patéticos políticos, grande parte dos hipócritas homens de negócios tugas e a quase totalidade da triste academia portuguesa manifesta-se chocada com a reversão das políticas e regulamentações ambientais, sociais e de governação – vulgo ESG – anunciada por Donald Trump.

Desde o início desta imbecil moda que o ESG não é mais do que um conluio entre interesses corporativos, um pequeno grupo de activistas alucinados, e decisores políticos degenerados em governos nacionais ou instituições multilaterais como as Nações Unidas.

O movimento ESG é uma invenção das elites, sem qualquer apoio de base ou sustentação real. As políticas ESG têm vindo a ser impostas às empresas através de ameaças veladas de futuras represálias legais e políticas. Os proponentes dos burlescos princípios ESG não têm feito cerimónia em alertar as empresas que se recusam a aderir a esta tendência patética que poderão sofrer “riscos reputacionais” por irem contra um suposto curso virtuoso da história e do desenvolvimento. Mas esse risco é falacioso. As penalizações são apenas criadas artificialmente pela seita fundamentalista do ESG, precisamente para evitar comportamentos e opções não conformes à narrativa sinalizadora de falsa virtude que querem impôr a todos.

Faz, pois, muito bem Donald Trump em desprezar esta classe de fanáticos woke e, em vez de politizar à força os investimentos financeiros e as opções das empresas, optar antes por criar um contexto de negócios neutro e livre para o mercado funcionar com menos distorções.

Assim como é acertada a decisão de Trump de fazer sair os Estados Unidos do chamado Acordo de Paris sobre o clima, que tem sido utilizado como instrumento de controlo económico e social, destruindo aliás o tecido industrial e empresarial da União Europeia.

Defender o ambiente e o clima implica mais liberdade económica e não intervencionismo bacoco.

A minha crónica-vídeo de hoje, aqui: