Colmeia construída em quarto é retirada após ataque de abelhas africanizadas; VÍDEO

Grupamento de Defesa Ambiental (GDA) de Guarujá (SP) soltou os insetos em uma área de mata após a remoção. Colmeia construída em quarto é retirada após ataques de abelhas em Guarujá, SP Um enxame de abelhas africanizadas (Apis mellifera) construiu uma colmeia no quarto de uma casa em Guarujá, no litoral de São Paulo. Ao g1, o Grupamento de Defesa Ambiental (GDA) informou ter retirado os insetos após o registro de ataques contra pessoas e animais. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. De acordo com o GDA, as abelhas saíram por pequenos espaços no forro do cômodo, incomodando moradores e vizinhos no bairro Santa Rosa. Os responsáveis pelo imóvel precisaram interditar o quarto onde a colmeia foi construída. Uma equipe do grupamento foi acionada e constatou que a entrada da colmeia começava na rua de trás, por meio da parede de um imóvel vizinho e em um espaço próximo de uma caixa d'água. Diante da situação, os profissionais fecharam a passagem para salvar o maior número de abelhas. Colmeia construída em quarto é retirada após ataques de abelhas em Guarujá, SP GDA/Divulgação Nas imagens, é possível ver o momento em que os especialistas abriram o teto e se depararam com o enxame. Em seguida, eles utilizaram um tipo de aspirador para colocar os insetos em uma caixa (assista acima). Depois da remoção das abelhas, ainda segundo o grupamento, o enxame foi reposicionado em uma área de mata no Morro do Icanhema, também em Guarujá, onde os insetos poderão seguir o ciclo natural. Funcionário de condomínio de luxo é atacado por abelhas e cai do telhado; VÍDEO Antes e depois do forro onde as abelhas construíram uma colmeia em Guarujá, SP GDA/Divulgação Abelhas As abelhas costumam buscar um local tranquilo para fazer a colmeia, como forros de casas ou ocos de árvores. Elas são fundamentais para o meio ambiente e para a segurança alimentar. Além de oferecerem alimentos -- mel, geleia real e pólen -- de alta qualidade, especialistas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) afirmam que um terço da produção mundial de alimentos depende da espécie. Colmeia construída em quarto é retirada após ataques de abelhas em Guarujá, SP GDA/Divulgação Riscos Na época em que um homem sobreviveu após levar dezenas de ferroadas de abelhas, o médico alergista Fabrício Afonso explicou ao g1 que uma pessoa pode ter reações locais inflamatórias dolorosas, mas sem complicações maiores. Se existe suscetibilidade à alergia, seja por questões genéticas ou exposição prévia, as reações podem ser mais extensas. O paciente pode desenvolver urticária, inchaço nos lábios e pálpebras ou até mesmo anafilaxia – forma mais grave de alergia. O choque anafilático, segundo o médico, é o estágio terminal da condição e ocorre antes de uma eventual parada cardiorrespiratória, que pode evoluir para a morte. “Se o indivíduo sabe que tem o quadro alérgico simples, deve tomar algum cuidado com exposições em ambiente de praia, no campo, com alimentos, odores, fragrâncias [...] Odores adocicados e florais são chamariz [chamam a atenção]”, disse o especialista. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

Fev 7, 2025 - 10:55
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Colmeia construída em quarto é retirada após ataque de abelhas africanizadas; VÍDEO

Grupamento de Defesa Ambiental (GDA) de Guarujá (SP) soltou os insetos em uma área de mata após a remoção. Colmeia construída em quarto é retirada após ataques de abelhas em Guarujá, SP Um enxame de abelhas africanizadas (Apis mellifera) construiu uma colmeia no quarto de uma casa em Guarujá, no litoral de São Paulo. Ao g1, o Grupamento de Defesa Ambiental (GDA) informou ter retirado os insetos após o registro de ataques contra pessoas e animais. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. De acordo com o GDA, as abelhas saíram por pequenos espaços no forro do cômodo, incomodando moradores e vizinhos no bairro Santa Rosa. Os responsáveis pelo imóvel precisaram interditar o quarto onde a colmeia foi construída. Uma equipe do grupamento foi acionada e constatou que a entrada da colmeia começava na rua de trás, por meio da parede de um imóvel vizinho e em um espaço próximo de uma caixa d'água. Diante da situação, os profissionais fecharam a passagem para salvar o maior número de abelhas. Colmeia construída em quarto é retirada após ataques de abelhas em Guarujá, SP GDA/Divulgação Nas imagens, é possível ver o momento em que os especialistas abriram o teto e se depararam com o enxame. Em seguida, eles utilizaram um tipo de aspirador para colocar os insetos em uma caixa (assista acima). Depois da remoção das abelhas, ainda segundo o grupamento, o enxame foi reposicionado em uma área de mata no Morro do Icanhema, também em Guarujá, onde os insetos poderão seguir o ciclo natural. Funcionário de condomínio de luxo é atacado por abelhas e cai do telhado; VÍDEO Antes e depois do forro onde as abelhas construíram uma colmeia em Guarujá, SP GDA/Divulgação Abelhas As abelhas costumam buscar um local tranquilo para fazer a colmeia, como forros de casas ou ocos de árvores. Elas são fundamentais para o meio ambiente e para a segurança alimentar. Além de oferecerem alimentos -- mel, geleia real e pólen -- de alta qualidade, especialistas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) afirmam que um terço da produção mundial de alimentos depende da espécie. Colmeia construída em quarto é retirada após ataques de abelhas em Guarujá, SP GDA/Divulgação Riscos Na época em que um homem sobreviveu após levar dezenas de ferroadas de abelhas, o médico alergista Fabrício Afonso explicou ao g1 que uma pessoa pode ter reações locais inflamatórias dolorosas, mas sem complicações maiores. Se existe suscetibilidade à alergia, seja por questões genéticas ou exposição prévia, as reações podem ser mais extensas. O paciente pode desenvolver urticária, inchaço nos lábios e pálpebras ou até mesmo anafilaxia – forma mais grave de alergia. O choque anafilático, segundo o médico, é o estágio terminal da condição e ocorre antes de uma eventual parada cardiorrespiratória, que pode evoluir para a morte. “Se o indivíduo sabe que tem o quadro alérgico simples, deve tomar algum cuidado com exposições em ambiente de praia, no campo, com alimentos, odores, fragrâncias [...] Odores adocicados e florais são chamariz [chamam a atenção]”, disse o especialista. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos