Caravela anti-naufrágio

Sábado difícil para o {TEAM_LINK|10|Farense}, que teve em mãos a possibilidade de abandonar a zona vermelha da classificação da Liga Portugal Betclic e deixou que a mesma escapasse. Na jornada 19, o {TEAM_LINK|31|Rio Ave} triunfou na visita ao emblemático São Luís, por 1-2, num duelo daqueles que custam a digerir na perspetiva da equipa algarvia. Embora os primeiros minutos de jogo tenham tido um ascendente vilacondense, com mais bola para os forasteiros, rapidamente os Leões de Faro reagiram e assumiram as rédeas. A partir do habitual 3x4x3, o Farense tirou proveito dos corredores laterais para ferir o emblema da caravela. Com {PLAYER_LINK|713672|Paulo Victor} à esquerda e {PLAYER_LINK|577465|Pastor} à direita, aqui também com a ajuda das diagonais de {PLAYER_LINK|155236|Miguel Menino}, a equipa da casa gerou desequilíbrios e ficou muito perto de se adiantar no marcador. Já depois de uma primeira jogada onde {PLAYER_LINK|34200|Marco Matias} não chegou para a emenda por muito pouco, um segundo lance perigoso foi desenhado por {PLAYER_LINK|115433|Elves Baldé} - exibição de mão cheia a explorar o 1v1 - e o capitão, desta feita, chegou muito a tempo de desferir um cabeceamento com selo de golo, mas que foi travado por um grande voo de {PLAYER_LINK|586033|Cezary Miszta}. Com o Farense em completo controlo e a ameaçar o golo, foi o Rio Ave a revelar maior eficácia. {PLAYER_LINK|478812|Marious Vrousai} lançou {PLAYER_LINK|370064|Kiko Bondoso} com uma bola longa, {PLAYER_LINK|472857|Tomás Ribeiro} não abordou o duelo da melhor forma e o extremo fugiu para a glória chegada pelo pé esquerdo. O golo colocou algum travão no entusiasmo dos homens de Faro, que ainda assim continuaram a ser a equipa com mais iniciativa. Do outro lado, {COACH_LINK|9360|Petit} entregou as chaves a {PLAYER_LINK|805906|Brandon Aguilera} - muito influente no lançamento do contra-ataque quer no passe, quer na condução - e {PLAYER_LINK|603070|Ole Pohlmann} e a dupla deu fluidez às saídas vilacondenses. A primeira metade terminou num registo muito faltoso, mas não sem antes Tomás Ribeiro voltar a forçar Miszta a uma enorme intervenção. Outra vez contra a corrente... A segunda metade foi muito semelhante com a primeira. Melhor entrada do Rio Ave nos primeiros minutos, com bons lances de Aguilera e Kiko Bondoso, mas uma resposta poderosa da equipa da casa, que voltou a assumir as despesas em busca do empate. Agora pela direita, Elves Baldé continuou a semear o caos e fez a cabeça de {PLAYER_LINK|481366|Omar Richards} em água, mas as finalizações do Farense continuaram a esbarrar em Miszta, a muralha polaca. Tal como na primeira metade, foi quando o Farense cresceu e ameaçou o golo que o Rio Ave marcou novamente: Tomás Ribeiro foi na dividida com Ole Pohlmann, a bola sobrou para {PLAYER_LINK|709082|Clayton Silva} e o avançado, embora rodeado por três adversários, arranjou espaço para fazer o 0-2. Desta vez, o Farense acusou o golo sofrido. Os minutos que se seguiram foram, porventura, os melhores do Rio Ave em toda a partida. Só no último quarto de hora é que {COACH_LINK|41883|Tozé Marreco} conseguiu encontrar a receita para voltar ao controlo da partida e o Farense empurrou novamente o Rio Ave para trás. Com ajuda do VAR, um penálti foi assinalado a favor dos homens da casa e {PLAYER_LINK|133037|Tomané} relançou o desafio (81'). Por esta altura, o Rio Ave já nem conseguia sair para a transição ofensiva e foi o Farense a continuar a carregar em busca da igualdade. Os algarvios tiveram praticamente um quarto de hora para tentar o golo que valesse um ponto, mas a eficácia foi calcanhar de Aquiles. Em águas agitadas, a caravela vilacondense sobreviveu ao naufrágio, ainda que com uma imagem pálida. O regresso aos triunfos coloca o Rio Ave com 23 pontos e no oitavo posto, ao passo que o Farense continua em 17.º com 15 pontos.

Jan 26, 2025 - 15:28
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Caravela anti-naufrágio
Sábado difícil para o {TEAM_LINK|10|Farense}, que teve em mãos a possibilidade de abandonar a zona vermelha da classificação da Liga Portugal Betclic e deixou que a mesma escapasse. Na jornada 19, o {TEAM_LINK|31|Rio Ave} triunfou na visita ao emblemático São Luís, por 1-2, num duelo daqueles que custam a digerir na perspetiva da equipa algarvia. Embora os primeiros minutos de jogo tenham tido um ascendente vilacondense, com mais bola para os forasteiros, rapidamente os Leões de Faro reagiram e assumiram as rédeas. A partir do habitual 3x4x3, o Farense tirou proveito dos corredores laterais para ferir o emblema da caravela. Com {PLAYER_LINK|713672|Paulo Victor} à esquerda e {PLAYER_LINK|577465|Pastor} à direita, aqui também com a ajuda das diagonais de {PLAYER_LINK|155236|Miguel Menino}, a equipa da casa gerou desequilíbrios e ficou muito perto de se adiantar no marcador. Já depois de uma primeira jogada onde {PLAYER_LINK|34200|Marco Matias} não chegou para a emenda por muito pouco, um segundo lance perigoso foi desenhado por {PLAYER_LINK|115433|Elves Baldé} - exibição de mão cheia a explorar o 1v1 - e o capitão, desta feita, chegou muito a tempo de desferir um cabeceamento com selo de golo, mas que foi travado por um grande voo de {PLAYER_LINK|586033|Cezary Miszta}. Com o Farense em completo controlo e a ameaçar o golo, foi o Rio Ave a revelar maior eficácia. {PLAYER_LINK|478812|Marious Vrousai} lançou {PLAYER_LINK|370064|Kiko Bondoso} com uma bola longa, {PLAYER_LINK|472857|Tomás Ribeiro} não abordou o duelo da melhor forma e o extremo fugiu para a glória chegada pelo pé esquerdo. O golo colocou algum travão no entusiasmo dos homens de Faro, que ainda assim continuaram a ser a equipa com mais iniciativa. Do outro lado, {COACH_LINK|9360|Petit} entregou as chaves a {PLAYER_LINK|805906|Brandon Aguilera} - muito influente no lançamento do contra-ataque quer no passe, quer na condução - e {PLAYER_LINK|603070|Ole Pohlmann} e a dupla deu fluidez às saídas vilacondenses. A primeira metade terminou num registo muito faltoso, mas não sem antes Tomás Ribeiro voltar a forçar Miszta a uma enorme intervenção. Outra vez contra a corrente... A segunda metade foi muito semelhante com a primeira. Melhor entrada do Rio Ave nos primeiros minutos, com bons lances de Aguilera e Kiko Bondoso, mas uma resposta poderosa da equipa da casa, que voltou a assumir as despesas em busca do empate. Agora pela direita, Elves Baldé continuou a semear o caos e fez a cabeça de {PLAYER_LINK|481366|Omar Richards} em água, mas as finalizações do Farense continuaram a esbarrar em Miszta, a muralha polaca. Tal como na primeira metade, foi quando o Farense cresceu e ameaçou o golo que o Rio Ave marcou novamente: Tomás Ribeiro foi na dividida com Ole Pohlmann, a bola sobrou para {PLAYER_LINK|709082|Clayton Silva} e o avançado, embora rodeado por três adversários, arranjou espaço para fazer o 0-2. Desta vez, o Farense acusou o golo sofrido. Os minutos que se seguiram foram, porventura, os melhores do Rio Ave em toda a partida. Só no último quarto de hora é que {COACH_LINK|41883|Tozé Marreco} conseguiu encontrar a receita para voltar ao controlo da partida e o Farense empurrou novamente o Rio Ave para trás. Com ajuda do VAR, um penálti foi assinalado a favor dos homens da casa e {PLAYER_LINK|133037|Tomané} relançou o desafio (81'). Por esta altura, o Rio Ave já nem conseguia sair para a transição ofensiva e foi o Farense a continuar a carregar em busca da igualdade. Os algarvios tiveram praticamente um quarto de hora para tentar o golo que valesse um ponto, mas a eficácia foi calcanhar de Aquiles. Em águas agitadas, a caravela vilacondense sobreviveu ao naufrágio, ainda que com uma imagem pálida. O regresso aos triunfos coloca o Rio Ave com 23 pontos e no oitavo posto, ao passo que o Farense continua em 17.º com 15 pontos.