Barroso diz que Judiciário é um Poder imune às paixões políticas

Diante dos presidentes do Executivo e do Legislativo, o presidente do STF afirmou que os Três Poderes são unidos pelos princípios e propósitos previstos na Constituição. Barroso diz que o Judiciário é poder imune às paixões políticas Na cerimônia de abertura do ano no Judiciário, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, disse que se trata de um Poder imune às paixões políticas. E diante dos presidentes do Executivo e do Legislativo, afirmou que eles são unidos pelos princípios e propósitos previstos na Constituição. "Todas as democracias reservam uma parcela de poder para ser exercida por agentes públicos que não são eleitos pelo voto popular, para que permaneçam imunes às paixões políticas de cada momento. Esses somos nós. O título de legitimidade desses agentes é a formação técnica e a imparcialidade na interpretação da Constituição e das leis. Nós decidimos as questões mais complexas e divisivas da sociedade brasileira. E, naturalmente, convivemos com a insatisfação de quem tem interesses contrariados. Faz parte do trabalho de qualquer tribunal de Justiça no mundo. Ou desagradamos a fazenda pública ou desagradamos o contribuinte, ou desagradamos as comunidades indígenas ou desagradamos os que legitimamente tenham ocupado uma determinada área. Os Três Poderes aqui presentes são unidos pelos princípios e propósitos da Constituição. Somos independentes e harmônicos como manda a Constituição. Porém, mais que isso, somos pessoas que se querem bem e, acima de tudo, querem o bem do Brasil”, afirmou o ministro Luís Roberto Barroso. Barroso diz que Judiciário é um Poder imune às paixões políticas Jornal Nacional/ Reprodução LEIA MAIS: Barroso defende STF em meio a indiretas do Congresso: democracias precisam de 'agentes públicos não eleitos' Cerimônia no STF marca a retomada de julgamentos no plenário após o recesso do Judiciário Defesa das emendas parlamentares, do Congresso independente e da não interferência entre Poderes: os recados de Motta e Alcolumbre

Fev 4, 2025 - 01:37
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Barroso diz que Judiciário é um Poder imune às paixões políticas

Diante dos presidentes do Executivo e do Legislativo, o presidente do STF afirmou que os Três Poderes são unidos pelos princípios e propósitos previstos na Constituição. Barroso diz que o Judiciário é poder imune às paixões políticas Na cerimônia de abertura do ano no Judiciário, o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, disse que se trata de um Poder imune às paixões políticas. E diante dos presidentes do Executivo e do Legislativo, afirmou que eles são unidos pelos princípios e propósitos previstos na Constituição. "Todas as democracias reservam uma parcela de poder para ser exercida por agentes públicos que não são eleitos pelo voto popular, para que permaneçam imunes às paixões políticas de cada momento. Esses somos nós. O título de legitimidade desses agentes é a formação técnica e a imparcialidade na interpretação da Constituição e das leis. Nós decidimos as questões mais complexas e divisivas da sociedade brasileira. E, naturalmente, convivemos com a insatisfação de quem tem interesses contrariados. Faz parte do trabalho de qualquer tribunal de Justiça no mundo. Ou desagradamos a fazenda pública ou desagradamos o contribuinte, ou desagradamos as comunidades indígenas ou desagradamos os que legitimamente tenham ocupado uma determinada área. Os Três Poderes aqui presentes são unidos pelos princípios e propósitos da Constituição. Somos independentes e harmônicos como manda a Constituição. Porém, mais que isso, somos pessoas que se querem bem e, acima de tudo, querem o bem do Brasil”, afirmou o ministro Luís Roberto Barroso. Barroso diz que Judiciário é um Poder imune às paixões políticas Jornal Nacional/ Reprodução LEIA MAIS: Barroso defende STF em meio a indiretas do Congresso: democracias precisam de 'agentes públicos não eleitos' Cerimônia no STF marca a retomada de julgamentos no plenário após o recesso do Judiciário Defesa das emendas parlamentares, do Congresso independente e da não interferência entre Poderes: os recados de Motta e Alcolumbre