Startups pavimentam novas opções de financiamento para o mercado imobiliário em 2025

Startupi Startups pavimentam novas opções de financiamento para o mercado imobiliário em 2025 Esse ano promete diversificação nas opções de crédito para o mercado imobiliário, incluindo pequenas e médias incorporadoras, que têm hoje mais dificuldade de acessar crédito profissional. Isso porque a redução constante nos recursos de poupança, que historicamente têm financiado o setor, os tornam cada vez mais escassos.  O ano começou com notícias que indicam um [...] O post Startups pavimentam novas opções de financiamento para o mercado imobiliário em 2025 aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz

Jan 23, 2025 - 18:19
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Startups pavimentam novas opções de financiamento para o mercado imobiliário em 2025

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Startups pavimentam novas opções de financiamento para o mercado imobiliário em 2025

Esse ano promete diversificação nas opções de crédito para o mercado imobiliário, incluindo pequenas e médias incorporadoras, que têm hoje mais dificuldade de acessar crédito profissional. Isso porque a redução constante nos recursos de poupança, que historicamente têm financiado o setor, os tornam cada vez mais escassos. 

O ano começou com notícias que indicam um momento de maior cautela para as empresas, com economistas projetando aumento do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) em 2025, assim como a projeção para a Selic (taxa básica de juros). Assim, o mercado imobiliário pode ter um 2025 mais cauteloso em termos de crescimento, mas também pode aproveitar esse período para identificar e corrigir pontos que estejam impactando a eficiência da empresa.

Caio Bonatto, CEO da Makasí, fintech que quer desbloquear o fluxo de capital para o setor da construção por meio de inteligência de dados, que já acumula mais de 15 anos de experiência no setor de construção, acredita que as empresas, em 2025, devem focar em lançar projetos realmente diferenciados e com grande potencial, e olhar menos para um grande e rápido crescimento e mais para “organizar a casa”, preparando a empresa para as próximas ondas de crescimento. Isso significa melhorar a governança, a gestão financeira, a contabilidade, identificar dores e buscar caminhos de melhoria. 

Já as oportunidades de novas possibilidades de crédito devem vir da aproximação com o mercado de capitais, com a intermediação de startups que usam a tecnologia para criar pontes entre o setor imobiliário e potenciais investidores. Segundo Caio, a tecnologia é uma importante ferramenta para eliminar essa dor.

“Assim, as construtoras e incorporadoras conseguem acessar outras alternativas e não dependem de um ou dois bancos apenas. Apesar de 2025 ser um ano de maior cautela no cenário macroeconômico, temos uma demanda enorme por imóveis no Brasil, e um apetite grande do mercado de capitais para participar dessa cadeia. Existem oportunidades para serem aproveitadas”, opina Bonatto. 

O uso desses recursos deve se intensificar em 2025, opina Caio, e é uma boa oportunidade para pequenas construtoras, que, juntamente com os construtores individuais, são responsáveis por 80% de tudo que é construído no Brasil. Ao mesmo tempo que têm esse grande impacto no setor, 80% das incorporadoras do Brasil nunca acessaram financiamento profissional.

Startups podem usar tecnologia para ampliar acompanhamento de projetos

Quando uma incorporadora busca financiamento, os grandes bancos avaliam a empresa para entender o risco da operação. Nessa lógica, empresas menores, locais e empresas com menos tempo de mercado, ainda que com projetos sólidos, acabam sendo deixadas de lado das oportunidades de crédito profissional. Ao usar tecnologia, é possível acompanhar um número maior de projetos de perto, de forma facilitada e mais ágil, avaliando o risco daquele empreendimento e dando mais confiabilidade ao processo.  

“A tecnologia permite que a gente olhe para um portfólio grande de operações menores. Dessa forma, se um investidor tem R$ 500 milhões para aportar, podemos destinar esse recursos para 100 obras de R$ 5 milhões, usando recursos tecnológicos para ter um total acompanhamento e controle das etapas do projeto”, aponta. 

Dentro da plataforma da Makasí, por exemplo, a construtora consegue comprovar os avanços na obra, verificar o fluxo e fazer a gestão dos recursos, além dos pagamentos de fornecedores, através de uma conta bancária embutida. Já o credor consegue ter, através da plataforma, segurança do uso do recurso, acompanhando todo processo. Com o uso de machine learning e IA, a plataforma consegue precificar as operações e permitir que o investidor faça uma gestão de risco. Muitas vezes, a tecnologia pode ser esse caminho, mas o CEO da Makasí indica a importância da transformação digital ser feita de forma a realmente trazer mais eficácia. 

Para Caio, o mercado de imóveis voltados para a classe média é o que pode ser mais impactado por fatores como inflação, juros e alta do dólar. “O mercado de luxo acaba sendo mais resiliente quando olhamos para fatores macroeconômicos e os empreendimentos voltados para famílias de baixa renda também sofrem menos impacto, pois temos recursos subsidiados e uma demanda muito mais alta”, pontua.


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