Planetas vão estar visíveis no céu nesta terça; saiba como observar
Alguns planetas do Sistema Solar podem ser observados juntos em um verdadeiro espetácuo nas próximas semanas. Desde o início do ano, Vênus, Saturno, Júpiter, Marte, Urano e Netuno estão visíveis — e alguns deles podem inclusive ser admirados sem a necessidade de nenhum instrumento especial. Clique e siga o Canaltech no WhatsApp Céu de 2025: eventos astronômicos incluem eclipse, chuva de meteoros e mais Como diferenciar estrelas, planetas e satélites no céu noturno? Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional, ressalta que Urano e Netuno não podem ser vistos a olho nu; já os demais podem ser encontrados na direção do Sol após o entardecer. Para aproveitar ainda mais o espetáculo, a dica é observar os planetas em algum local afastado da poluição luminosa, como os grandes centros urbanos. Vênus, Marte, Júpiter e Saturno se mantêm visíveis no início da noite, por volta das 19h50, na direção da constelação de Taurus, o Touro. Marte é facilmente identificado por sua cor avermelhada, e Júpiter se destaca com seu brilho. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Planetas visíveis em janeiro de 2025 (Imagem: Captura de tela/Stellarium) Você percebeu que Mercúrio não foi mencionado? É que este planeta, que é o mais próximo do Sol, só pode ser observado durante o amanhecer. No entanto, ele passa despercebido porque fica ofuscado pela luz solar. Os astros podem ser melhor observados até o fim do mês — aliás, Nascimento destaca que este período é ideal para observá-los porque Saturno e Vênus vão parecer estar bem pertinho um do outro. Depois, em 28 de janeiro, os planetas ainda vão aparentar estar juntos no céu, mas a visibilidade deles já não vai ser tão boa. Alinhamento planetário? Talvez você tenha visto o evento sendo chamado de um “alinhamento planetário raro”, o que é incorreto. “Os planetas sempre parecem estar em uma longa linha no céu, então o ‘alinhamento’ não é especial”, explicou a NASA em um comunicado. A eclíptica descreve o plano orbital da Terra ao redor do Sol; os demais planetas orbitam o astro mais ou menos fora dele (Imagem: Graphiqa/Envato) O que acontece é que os planetas não orbitam o Sol de forma caótica, mas sim organizados em suas respectivas órbitas e afastados uns dos outros; quanto mais distante do Sol, mais tempo o planeta leva para orbitá-lo. E todos se movem acompanhando a eclíptica, nome dado ao plano imaginário da órbita da Terra ao redor do Sol. Claro, a eclíptica inclui também os sete outros planetas do nosso sistema — os quais não orbitam o Sol no mesmo plano que a Terra, mas sim um pouquinho fora dele. Portanto, a visibilidade dos planetas depende da posição deles e da Terra em suas respectivas jornadas ao redor do Sol. No caso, eles estão próximos da linha imaginária da eclíptica, mas não em conjunção; este termo costuma ser usado quando os astros aparentam estar bem próximos uns dos outros. De qualquer forma, vale a pena ver o evento no céu. “O que é menos comum é ver quatro ou cinco planetas brilhantes de uma vez só, o que não acontece todo ano. É um ‘desfile planetário?’ Este não é um termo técnico na astronomia, então chame como quiser”, finalizou a agência espacial. Leia também: 10 melhores aplicativos de astronomia para ver estrelas e planetas Asteroide descoberto em 1º de janeiro de 2025 ficará mais perto da Terra que Lua Vídeo: Curiosidades da Lua Leia a matéria no Canaltech.
Alguns planetas do Sistema Solar podem ser observados juntos em um verdadeiro espetácuo nas próximas semanas. Desde o início do ano, Vênus, Saturno, Júpiter, Marte, Urano e Netuno estão visíveis — e alguns deles podem inclusive ser admirados sem a necessidade de nenhum instrumento especial.
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- Céu de 2025: eventos astronômicos incluem eclipse, chuva de meteoros e mais
- Como diferenciar estrelas, planetas e satélites no céu noturno?
Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional, ressalta que Urano e Netuno não podem ser vistos a olho nu; já os demais podem ser encontrados na direção do Sol após o entardecer. Para aproveitar ainda mais o espetáculo, a dica é observar os planetas em algum local afastado da poluição luminosa, como os grandes centros urbanos.
Vênus, Marte, Júpiter e Saturno se mantêm visíveis no início da noite, por volta das 19h50, na direção da constelação de Taurus, o Touro. Marte é facilmente identificado por sua cor avermelhada, e Júpiter se destaca com seu brilho.
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Você percebeu que Mercúrio não foi mencionado? É que este planeta, que é o mais próximo do Sol, só pode ser observado durante o amanhecer. No entanto, ele passa despercebido porque fica ofuscado pela luz solar.
Os astros podem ser melhor observados até o fim do mês — aliás, Nascimento destaca que este período é ideal para observá-los porque Saturno e Vênus vão parecer estar bem pertinho um do outro. Depois, em 28 de janeiro, os planetas ainda vão aparentar estar juntos no céu, mas a visibilidade deles já não vai ser tão boa.
Alinhamento planetário?
Talvez você tenha visto o evento sendo chamado de um “alinhamento planetário raro”, o que é incorreto. “Os planetas sempre parecem estar em uma longa linha no céu, então o ‘alinhamento’ não é especial”, explicou a NASA em um comunicado.
O que acontece é que os planetas não orbitam o Sol de forma caótica, mas sim organizados em suas respectivas órbitas e afastados uns dos outros; quanto mais distante do Sol, mais tempo o planeta leva para orbitá-lo. E todos se movem acompanhando a eclíptica, nome dado ao plano imaginário da órbita da Terra ao redor do Sol.
Claro, a eclíptica inclui também os sete outros planetas do nosso sistema — os quais não orbitam o Sol no mesmo plano que a Terra, mas sim um pouquinho fora dele. Portanto, a visibilidade dos planetas depende da posição deles e da Terra em suas respectivas jornadas ao redor do Sol. No caso, eles estão próximos da linha imaginária da eclíptica, mas não em conjunção; este termo costuma ser usado quando os astros aparentam estar bem próximos uns dos outros.
De qualquer forma, vale a pena ver o evento no céu. “O que é menos comum é ver quatro ou cinco planetas brilhantes de uma vez só, o que não acontece todo ano. É um ‘desfile planetário?’ Este não é um termo técnico na astronomia, então chame como quiser”, finalizou a agência espacial.
Leia também:
10 melhores aplicativos de astronomia para ver estrelas e planetas
Asteroide descoberto em 1º de janeiro de 2025 ficará mais perto da Terra que Lua
Vídeo: Curiosidades da Lua
Leia a matéria no Canaltech.
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