Lucro da banca portuguesa vai descer, mas continuará com rentabilidade “sólida” em 2025, antecipa S&P
A descida das taxas de juro vai baixar as receitas dos bancos portugueses, mas os lucros vão manter-se em níveis “sólidos” em 2025, com a agência de notação de risco Standard & Poor’s a antecipar uma rentabilidade dos capitais próprios (ROE) acima de 10%. Num relatório publicado esta terça-feira, a agência de rating adianta que […]
A descida das taxas de juro vai baixar as receitas dos bancos portugueses, mas os lucros vão manter-se em níveis “sólidos” em 2025, com a agência de notação de risco Standard & Poor’s a antecipar uma rentabilidade dos capitais próprios (ROE) acima de 10%.
Num relatório publicado esta terça-feira, a agência de rating adianta que a margem financeira e as receitas vão cair, mas “os bancos vão beneficiar de estruturas operacionais simplificadas e de perdas de crédito contidas, o que contribuirá para uma rentabilidade mais baixa, mas ainda assim sólida”.
A S&P estima que o ROE da banca portuguesa tenha situado perto dos 14% em 2024, antecipando uma descida para 12% este ano, em ambos os casos ligeiramente abaixo da média dos bancos europeus.
O Santander Totta será o banco que deverá apresentar o ROE mais elevado, acima de 25%, seguido do BCP (14%), Caixa Geral de Depósitos (13%) e BPI (12%), de acordo com a agência financeira.
A S&P explica que a economia portuguesa vai crescer acima da média da Zona Euro e que a Governo português deverá manter o “compromisso com a disciplina orçamental e com a redução da dívida pública”.
Assim, “graças ao ambiente económico favorável e ao nível de dívida privada gerível”, a qualidade dos ativos permanecerá “resiliente”.
A S&P nota ainda que “poderá surgir um player de maior dimensão” no mercado português, “se o Novobanco for colocado à venda e adquirido por um concorrente nacional”.
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