Ex-CEO da TAP deixa liderança do grupo francês Dubreuil
A ex-CEO da TAP Christine Ourmières-Widener, que esteve envolvida na polémica saída da ex-administradora da companhia aérea Alexandra Reis, vai deixar a liderança do grupo de aviação francês Dubreuil, onde estava desde meados de 2023. A gestora foi substituir Marc Rochet na presidência executiva do grupo Dubreuil, dono das companhias aéreas Air Caraibes e French […]
A ex-CEO da TAP Christine Ourmières-Widener, que esteve envolvida na polémica saída da ex-administradora da companhia aérea Alexandra Reis, vai deixar a liderança do grupo de aviação francês Dubreuil, onde estava desde meados de 2023.
A gestora foi substituir Marc Rochet na presidência executiva do grupo Dubreuil, dono das companhias aéreas Air Caraibes e French Bee, há cerca de um ano e meio, mas agora está de saída, de acordo com a informação divulgada esta quinta-feira pela imprensa francesa, que cita um comunicado da empresa.
“O grupo Dubreuil e a gestora Christine Ourmières-Widener optaram por se separar”, anunciaram, num comunicado enviado a 21 de janeiro, esclarecendo que se trata de uma divisão “concertada” e com efeitos imediatos.
Segundo o jornal L’Echo Touristique, as divergências sobre a gestão e os resultados apresentados foram os principais motivos da decisão da família Dubreuil. A liderança interina passa agora para as mãos de Paul-Henri Dubreuil, presidente da Dubreuil, que se manterá em “contacto direto” com os três gestores das subsidiárias Air Caraibes (Eric Michel), Air Caraibes Atlantique (Muriel Assouline) e French Bee (Marc-Antoine Blondeau).
Foi a 6 de março de 2023 que o Governo, depois de ter recebido o relatório da Inspeção-Geral de Finanças sobre a saída de Alexandra Reis da TAP, decidiu demitir a liderança da companhia aérea, inclusive a francesa Christine Ourmières-Widener, que tinha o cargo de presidente executiva. O então ministro das Finanças, Fernando Medina, afirmou que o processo de saída de Alexandra Reis, que recebeu uma indemnização de 500 mil euros, “levantou uma legítima indignação no país”.
No mesmo ano em que chegou a esta empresa, da qual acaba de sair, a ex-CEO da TAP deu entrada com o prometido processo contra a TAP, contestando a sua demissão pelo Governo e pediu uma indemnização de 5,9 milhões de euros. O processo deu entrada no Tribunal Central Cível de Lisboa e pôs no banco dos réus as duas empresas do universo da transportadora, a TAP S.A, dona da companhia aérea, e a holding TAP SGPS.
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