Empresários apoiam criação de área metropolitana do Minho contra “visão minifundiária”
Depois de as comunidades intermunicipais (CIM) do Cávado e Ave terem assinado um acordo que prevê a concertação de projetos e ações conjuntas em várias áreas, com o autarca de Braga a falar de um “passo” para a criação da área metropolitana do Minho, os empresários da região elogiam a ideia que pode fazer com […]
Depois de as comunidades intermunicipais (CIM) do Cávado e Ave terem assinado um acordo que prevê a concertação de projetos e ações conjuntas em várias áreas, com o autarca de Braga a falar de um “passo” para a criação da área metropolitana do Minho, os empresários da região elogiam a ideia que pode fazer com que “as grandes decisões estruturais sejam tomadas (…) numa dimensão intermunicipal”.
“É crucial entender a região como um todo e dar uma resposta mais efetiva e, acima de tudo, mais eficiente àquilo que são as suas necessidades, quer em termos de opções estratégicas na captação de investimento, quer em questões como a mobilidade, a mobilidade laboral ou até o próprio desenvolvimento urbanístico, apostando em clusters mais industriais”, refere a Associação Empresarial do Minho (AEMinho).
E a campanha para as eleições autárquicas agendadas para o outono deste ano são “um bom momento” para debater o tema, sublinha o presidente, Ramiro Brito, lançando o “repto” aos candidatos dos municípios dos distritos de Braga e Viana do Castelo para “manifestarem as suas posições para que ele também possa, de forma indireta, ser sufragado” na próxima ida às urnas.
Em comunicado, o líder da AEMinho defende que “é estrutural para a região” que haja maior coordenação de políticas e que “as opções estratégicas da mesma sejam tomadas como um todo e não com uma visão minimalista e minifundiária de cada concelho”.
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