Coração de caminhoneiro que começou a infartar enquanto dirigia e foi salvo pela PRF chegou a 18 batidas por minuto: 'Eu ia falecer ali mesmo'
Wilson Zarpellon conseguiu parar no acostamento antes de desmaiar. Motorista de carro percebeu que havia algo errado e acionou PRF, que encontrou caminhoneiro e rapidamente o levou para atendimento médico. Wilson Zarpellon tem 57 anos e é caminhoneiro há cerca de 20 RPC O coração de Wilson Zarpellon, caminhoneiro de 57 anos que começou a infartar enquanto dirigia e foi salvo por policiais após o motorista de um carro perceber que havia algo errado e acionar os oficiais, chegou a 18 batidas por minuto (bpm) durante a ocorrência. Segundo o Ministério da Saúde, o normal é que os batimentos cardíacos registrem de 60 a 100 bpm quando a pessoa está em repouso. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Situações em que o coração registra menos de 60 bpm são chamadas de bradicardia - condição que pode ser causada por um infarto e indica que o coração não está bombeando sangue suficiente para as necessidades do corpo. Wilson foi salvo graças às ações rápidas do motorista que acionou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e dos policiais, que ao verem a gravidade do estado de saúde dele decidiram levá-lo diretamente a um hospital ao invés de esperar a chegada de equipes de socorro no local. Saiba mais abaixo. Ele mora em Guarapuava, na região central do Paraná, e estava voltando para casa quando começou a infartar na BR-277, no oeste do estado. "Do jeito que eu estava, eu acho que eu ia falecer ali mesmo, no caminhão, parado. [...] Tanto que, depois que eu cheguei em Matelândia [para atendimento médico], minhas batidas [do coração] estavam em 18 bpm, bem baixo. Aí me medicaram e me encaminharam pra Foz do Iguaçu, no hospital, onde colocaram um marca-passo", conta. Wilson conta que ao sentir suor excessivo, falta de ar, tremores no corpo e sensação de desmaio, decidiu parar no acostamento da rodovia. Ele afirma que, por estar muito mal, não conseguiu pegar o celular para pedir socorro - mas logo depois os policiais já chegaram. "Me deu um desmaio e eu não voltei mais. Me lembro só da hora que acordei bem, em Foz", relata. Leia também: Vídeo: Mulher furtou mercado 3 vezes antes de ser flagrada com R$ 10 mil em itens BR-373: Criança de 7 anos é flagrada viajando em porta-malas de carro durante fiscalização da PRF para conferir estepe, no Paraná Batida: Motorista morre e três pessoas ficam feridas após acidente com van de dupla sertaneja Caminhoneiro estava sentindo sintomas há dias Wilson Zarpellon tem 57 anos e é caminhoneiro há cerca de 20 RPC Wilson Zarpellon é diabético e conta que antes do incidente já tinha agendado exames cardíacos, porque já havia sentindo falta de ar em outros dias. No dia do infarto, chegou a parar em um posto de combustíveis para dormir porque já não estava se sentindo bem. Voltou a dirigir e, cerca de 20 minutos depois, levou o maior susto da própria vida. "Eu na verdade não vinha muito bem de saúde... Parei abastecer o caminhão, passei um pouco mal. Melhorei, segui viagem, aí tive um apagão novamente e graças a Deus consegui controlar o caminhão e parar no acostamento", relata. O homem afirma que, agora, vai buscar novos tratamentos para cuidar da saúde e também tem como objetivo passar mais tempo com a família. "Quero ficar mais perto da minha família, não foi fácil. Ter uma chance dessa... acho que eu tenho que parar com o caminhão e me tratar. Que eu vá sarar eu não vou, o médico já falou: eu tenho que me tratar pra eu conseguir levar mais pra frente um pouco a vida. Se eu teimar contra mim, para tudo", afirma. Wilson e a esposa, Sandra Regina Zarpellon RPC O que é e quais são os sintomas do infarto O Infarto Agudo do Miocárdio é a maior causa de mortes no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. Os principais fatores de risco são tabagismo, sedentarismo, alimentação ruim, colesterol alto e estresse em excesso, conforme o ministério. Diabéticos e hipertensos têm de duas a quatro vezes mais risco de sofrer um infarto. "Os casos são mais comuns entre homens acima de 50 anos e em mulheres que já tenham passado pela menopausa, e os riscos vão aumentando gradualmente, mas há também várias causas de morte prematura de origem cardíaca", explica o médico e cirurgião cardiovascular Mario Augusto Cray da Costa. SAIBA MAIS: Por que pessoas jovens e com hábitos saudáveis também infartam? Especialista explica causas comuns Segundo o Ministério da Saúde, entre os principais sintomas do infarto estão: Dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, braço direito; Peso ou aperto sobre o tórax; Suor frio; Palidez; Falta de ar; Sensação de desmaio. "A dor também pode ser no abdome, semelhante a dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo, mas é pouco frequente", aponta o Ministério. A pasta destaca que, se a pessoa sentir qualquer um dos sintomas ou um mal-estar súbito, deve acionar o SAMU ou procurar uma emergência. "Na vida, cada segundo importa. No tratamento ao infarto agudo do miocárdio também", categori
Wilson Zarpellon conseguiu parar no acostamento antes de desmaiar. Motorista de carro percebeu que havia algo errado e acionou PRF, que encontrou caminhoneiro e rapidamente o levou para atendimento médico. Wilson Zarpellon tem 57 anos e é caminhoneiro há cerca de 20 RPC O coração de Wilson Zarpellon, caminhoneiro de 57 anos que começou a infartar enquanto dirigia e foi salvo por policiais após o motorista de um carro perceber que havia algo errado e acionar os oficiais, chegou a 18 batidas por minuto (bpm) durante a ocorrência. Segundo o Ministério da Saúde, o normal é que os batimentos cardíacos registrem de 60 a 100 bpm quando a pessoa está em repouso. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram Situações em que o coração registra menos de 60 bpm são chamadas de bradicardia - condição que pode ser causada por um infarto e indica que o coração não está bombeando sangue suficiente para as necessidades do corpo. Wilson foi salvo graças às ações rápidas do motorista que acionou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e dos policiais, que ao verem a gravidade do estado de saúde dele decidiram levá-lo diretamente a um hospital ao invés de esperar a chegada de equipes de socorro no local. Saiba mais abaixo. Ele mora em Guarapuava, na região central do Paraná, e estava voltando para casa quando começou a infartar na BR-277, no oeste do estado. "Do jeito que eu estava, eu acho que eu ia falecer ali mesmo, no caminhão, parado. [...] Tanto que, depois que eu cheguei em Matelândia [para atendimento médico], minhas batidas [do coração] estavam em 18 bpm, bem baixo. Aí me medicaram e me encaminharam pra Foz do Iguaçu, no hospital, onde colocaram um marca-passo", conta. Wilson conta que ao sentir suor excessivo, falta de ar, tremores no corpo e sensação de desmaio, decidiu parar no acostamento da rodovia. Ele afirma que, por estar muito mal, não conseguiu pegar o celular para pedir socorro - mas logo depois os policiais já chegaram. "Me deu um desmaio e eu não voltei mais. Me lembro só da hora que acordei bem, em Foz", relata. Leia também: Vídeo: Mulher furtou mercado 3 vezes antes de ser flagrada com R$ 10 mil em itens BR-373: Criança de 7 anos é flagrada viajando em porta-malas de carro durante fiscalização da PRF para conferir estepe, no Paraná Batida: Motorista morre e três pessoas ficam feridas após acidente com van de dupla sertaneja Caminhoneiro estava sentindo sintomas há dias Wilson Zarpellon tem 57 anos e é caminhoneiro há cerca de 20 RPC Wilson Zarpellon é diabético e conta que antes do incidente já tinha agendado exames cardíacos, porque já havia sentindo falta de ar em outros dias. No dia do infarto, chegou a parar em um posto de combustíveis para dormir porque já não estava se sentindo bem. Voltou a dirigir e, cerca de 20 minutos depois, levou o maior susto da própria vida. "Eu na verdade não vinha muito bem de saúde... Parei abastecer o caminhão, passei um pouco mal. Melhorei, segui viagem, aí tive um apagão novamente e graças a Deus consegui controlar o caminhão e parar no acostamento", relata. O homem afirma que, agora, vai buscar novos tratamentos para cuidar da saúde e também tem como objetivo passar mais tempo com a família. "Quero ficar mais perto da minha família, não foi fácil. Ter uma chance dessa... acho que eu tenho que parar com o caminhão e me tratar. Que eu vá sarar eu não vou, o médico já falou: eu tenho que me tratar pra eu conseguir levar mais pra frente um pouco a vida. Se eu teimar contra mim, para tudo", afirma. Wilson e a esposa, Sandra Regina Zarpellon RPC O que é e quais são os sintomas do infarto O Infarto Agudo do Miocárdio é a maior causa de mortes no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. Os principais fatores de risco são tabagismo, sedentarismo, alimentação ruim, colesterol alto e estresse em excesso, conforme o ministério. Diabéticos e hipertensos têm de duas a quatro vezes mais risco de sofrer um infarto. "Os casos são mais comuns entre homens acima de 50 anos e em mulheres que já tenham passado pela menopausa, e os riscos vão aumentando gradualmente, mas há também várias causas de morte prematura de origem cardíaca", explica o médico e cirurgião cardiovascular Mario Augusto Cray da Costa. SAIBA MAIS: Por que pessoas jovens e com hábitos saudáveis também infartam? Especialista explica causas comuns Segundo o Ministério da Saúde, entre os principais sintomas do infarto estão: Dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, braço direito; Peso ou aperto sobre o tórax; Suor frio; Palidez; Falta de ar; Sensação de desmaio. "A dor também pode ser no abdome, semelhante a dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo, mas é pouco frequente", aponta o Ministério. A pasta destaca que, se a pessoa sentir qualquer um dos sintomas ou um mal-estar súbito, deve acionar o SAMU ou procurar uma emergência. "Na vida, cada segundo importa. No tratamento ao infarto agudo do miocárdio também", categoriza. Caminhoneiro sobreviveu devido a socorro rápido da PRF Wilson se reencontrou com os policiais que o salvaram uma semana antes RPC O caminhoneiro Wilson Zarpellon sofreu o princípio de infarto no dia 23 de janeiro. Ele havia descarregado o caminhão em Foz do Iguaçu e estava voltando para Guarapuava quando passou mal na BR-277 em Matelândia, no oeste do estado. O homem parou no acostamento e o motorista de um carro percebeu que havia algo errado, e acionou a PRF em um posto de atendimento próximo. Ao chegarem no local e perceberem a gravidade da situação, os policiais decidiram levá-lo diretamente para um hospital ao invés de esperarem a chegada de equipes médicas de socorro - e foram os minutos economizados que salvaram a vida do homem. Nesta sexta-feira (31), Wilson se encontrou com os policiais que o salvaram. Wilson se reencontrou com os policiais que o salvaram uma semana antes RPC "Eu só tenho a agradecer eles. Porque se fosse um pouco mais de tempo, talvez ele não tivesse resistido.[...] Eu sempre entregava [a Deus], quando ele saía eu dizia: 'Que Nossa Senhora Aparecida vá na frente e que os anjos vão do lado e atrás te protegendo'. A gente sempre teve muita fé", afirma a esposa de Wilson, Sandra Regina Zarpellon, com quem ele é casado há mais de 30 anos. Para Fernando Santos da Rosa, um dos policiais que socorreu o caminhoneiro, ter salvo a vida do profissional foi gratificante. "No nosso trabalho, infelizmente, a gente vê muita gente ferida, gente que perde a vida em acidente. Nesse caso foi o oposto: foi um salvamento, e que fica marcado pro resto da vida", afirma. Caminhoneiro é salvo de infarto em rodovia Vídeos mais assistidos do g1 Paraná: . Veja mais notícias da região em g1 Campos Gerais e Sul.