Comboio de passageiros regressa a 9 de fevereiro à Linha de Leixões
Reivindicação antiga da população e das empresas da Área Metropolitana do Porto (AMP), a circulação ferroviária de passageiros na Linha de Leixões regressa finalmente a 9 de fevereiro, mas apenas entre Porto-Campanhã e Leça do Balio. O percurso na sua totalidade até Leixões (Senhor de Matosinhos), ligando ao Metro do Porto, STCP, Unir e metrobus, […]
Reivindicação antiga da população e das empresas da Área Metropolitana do Porto (AMP), a circulação ferroviária de passageiros na Linha de Leixões regressa finalmente a 9 de fevereiro, mas apenas entre Porto-Campanhã e Leça do Balio. O percurso na sua totalidade até Leixões (Senhor de Matosinhos), ligando ao Metro do Porto, STCP, Unir e metrobus, fica para uma segunda fase.
A notícia da reabertura da linha ferroviária foi avançada, esta sexta-feira, num comunicado conjunto da CP – Comboios de Portugal, Infraestruturas de Portugal (IP) e câmara de Matosinhos. Em causa está a reabertura da linha ferroviária a passageiros entre Porto-Campanhã e Leça do Balio, com paragens em Contumil, São Gemil, Hospital de São João, São Mamede de Infesta, Arroteia e Leça do Balio.
O serviço na linha ferroviária regressará com “60 comboios nos dias úteis, 30 em cada sentido, com oferta de dois comboios por hora e por sentido nas horas de ponta da manhã e da tarde”. Já aos sábados, domingos e feriados, circulam 34 comboios, 17 por sentido.
A IP iniciou, em setembro de 2024, as obras de alteamento de plataformas nas estações de Contumil e São Gemil, com vista à reabertura da Linha de Leixões ao tráfego de passageiros. Construiu ainda de dois apeadeiros – Hospital de São João e Arroteia –, localizados, respetivamente, na Rua Bouça da Cavadinha, em São Mamede de Infesta, e na Rua da Arroteia, em Leça do Balio.
Já o município de Matosinhos “estabeleceu, na envolvente das quatro dependências localizadas no concelho, a promoção da acessibilidade, designadamente dos modos ativos, com a constituição de percursos pedonais e alargamento de passeios existentes, conexão com a futura ciclovia de São Mamede de Infesta e com os transportes públicos rodoviários”, detalham as três entidades na mesma nota.
A empreitada também implicou o aumento da capacidade de estacionamento, “visando a mudança modal do transporte individual para o serviço público de transporte de passageiros”.
Os trabalhos incluíram igualmente obras de beneficiação nas plataformas, colocação de abrigos de passageiros, sinalética de orientação e informação ao público, além da instalação de equipamentos de segurança e de nova iluminação.
O serviço de passageiros na Linha de Leixões foi interrompido em 2011, após reabertura em 2009 a partir de Ermesinde e sem bilhética Andante.
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