Centeno: “Não há nenhum salário fora da tabela nem discricionariedade salarial no Banco de Portugal”

Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, garante que tem sido feita uma gestão rigorosa dos salários no regulador, com os custos com pessoal a caírem 12% desde que assumiu funções em 2020.

Jan 21, 2025 - 12:50
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Centeno: “Não há nenhum salário fora da tabela nem discricionariedade salarial no Banco de Portugal”

Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, garante que há um “rigor extremo” na gestão salarial do regulador onde “não há nenhum salário fora da tabela e nenhuma discricionariedade salarial”, em resposta à polémica sobre a remuneração de Hélder Rosalino enquanto consultor do banco central.

“O Banco de Portugal tem feito uma gestão rigorosa dos valores que paga e dos custos que assume perante a sociedade”, afirma Mário Centeno aos deputados numa audição pedida pelo Chega, na comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, detalhando que os custos com pessoal caíram 12,1% desde que passou a liderar o banco central, em 2020, enquanto o número de trabalhadores diminuiu 0,7%.

O partido quis perceber quantos consultores existem no Banco de Portugal, porque razão foi criado este cargo e o que justifica os salários auferidos nestas funções. Questões que surgiram depois de o Executivo ter indicado o ex-administrador do Banco de Portugal Hélder Rosalino para secretário-geral do Governo, indo receber o mesmo salário (15 mil euros) que recebia no supervisor enquanto consultor. A instituição liderada por Mário Centeno esclareceu que não iria suportar esse encargo e o antigo administrador acabou por desistir do cargo.

Notícia em atualização

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