Autoridades federais informaram à Amazon que ela é responsável pela segurança de todos os itens que vende

As autoridades dos EUA informaram à Amazon que ela é responsável, e não vendedores terceirizados, por quaisquer itens defeituosos vendidos em seu mercado online.

A Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos EUA anunciou a descoberta esta semana, determinando que a gigante global do comércio eletrônico não informou adequadamente o público sobre mais de 400.000 produtos defeituosos.

A comissão é a autoridade para decidir sobre itens perigosos vendidos nos Estados Unidos, com a responsabilidade de ordenar o recall de quaisquer itens perigosos.

Como parte de uma declaração divulgada pela CPSC na terça-feira, ela transmitiu que um juiz decidiu a seu favor, colocando a responsabilidade somente na Amazon como distribuidora de produtos de terceiros. As descobertas declararam que o aviso da empresa aos clientes sobre itens que eles compraram – e problemas de segurança “potenciais” – era inaceitável e não foi longe o suficiente para proteger os consumidores.

Este veredito vem depois de anos de disputas legais entre a Amazon e vendedores independentes — que representam cerca de 60% do mercado onipresente online — disputando qual parte era responsável por tais produtos defeituosos.

“A Amazon não notificou o público sobre esses produtos perigosos e não tomou as medidas adequadas para encorajar seus clientes a devolvê-los ou destruí-los, deixando os consumidores em risco substancial de ferimentos”, disse a declaração da CPSC.

Ele continuou: “A Amazon deve agora desenvolver e enviar planos propostos para notificar os compradores e o público sobre os riscos do produto e fornecer reembolsos ou substituições para esses produtos”.

Amazon planeja contestar a decisão

Por outro lado, a gigante da tecnologia (que confirmou uma capitalização de mercado de US$ 2 trilhões em 26 de junho) expressou sua decepção com a decisão e confirmou que tentaria apelar da decisão.

Atualmente, a CPSC descreveu como a Amazon agora deve apresentar um plano proposto para informar os consumidores sobre produtos defeituosos e retirá-los da venda online.

Certos produtos citados na repressão da CPSC incluem detectores de monóxido de carbono que não funcionam, pijamas infantis que podem pegar fogo e secadores de cabelo que podem eletrocutar o usuário se submersos em água.

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